Após mais de 20 horas fechada devido ao tombamento de um caminhão-tanque carregado com Etanol Hidratado, a Serra das Araras foi finalmente liberada às 20h45 desta sexta-feira (03). O acidente ocorreu na pista de descida, no sentido Rio, na altura de Piraí, Sul Fluminense. O veículo envolvido no acidente transportava 44 mil litros de etanol, que acabaram pegando fogo, gerando um grande congestionamento na região. O motorista do caminhão, Crismaldo dos Santos Soares, de 52 anos, ficou gravemente ferido e está internado em estado grave no Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
O impacto do acidente foi tão significativo que o engarrafamento chegar a atingir a marca de 30 quilômetros, causando transtornos para os motoristas que circulavam pela região. Além disso, a pista de subida, em direção a São Paulo, teve que operar no esquema pare e siga, resultando em congestionamentos de até 12 quilômetros. Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foram acionados para avaliar o impacto ambiental da ocorrência.
A Viação Expresso Real, empresa responsável pelo transporte público na região, informou que as linhas de ônibus 438P (Cacaria X Seropédica) e 437P (Campo Lindo X Paracambi) estavam operando com intervalos irregulares devido ao acidente. Nas redes sociais, muitos motoristas relataram a lentidão no trânsito na Serra das Araras, com relatos de até quatro horas de engarrafamento.
Segundo a Prefeitura de Nova Iguaçu, Crismaldo dos Santos Soares passou por uma cirurgia de emergência devido às queimaduras sofridas no acidente. Por sua vez, a empresa responsável pela carga teve que realizar a retirada do combustível remanescente no caminhão, um processo que demandou tempo e cuidado. A situação causou grande impacto no fluxo de veículos na região, afetando não apenas os motoristas, mas também o transporte público.
Além disso, a violência em Niterói tem preocupado os moradores da região, com barricadas sendo instaladas pela segunda noite consecutiva, desta vez na Região Oceânica. Vereadores da cidade aprovaram uma moção de repúdio contra o deputado federal Carlos Jordy, em decorrência de seu voto na PEC da Blindagem. Enquanto isso, no Rio, a Comlurb teve que repor duas mil papeleiras devido a furtos e vandalismo, e a SuperVia acusou o governo do estado de comprar trens com defeito, pedindo uma indenização milionária. A situação exige atenção e ação por parte das autoridades e da população para garantir a segurança e a ordem na região.
