Serra das Galés: o Terroir do Cerrado goiano

Paraúna, distante 150km de Goiânia, foi a cidade escolhida para ser a sede da vinícola Serra das Galés. Essa realização de um sonho começou em 2004, quando o médico ginecologista e obstetra, Sebastião Ferro, idealizou o projeto.

Ele sabia que no início as dificuldades seriam muitas, afinal a localização e o solo não são próprios para o cultivo da uva. Mas ele já tinha o suficiente para iniciar a Serra das Galés: amor pela uva, paixão por vinhos e gratidão pela sua terra natal.

Como todo bom idealizador, Sebastião Ferro fez uma visita pela região da Serra Gaúcha para conhecer o processo de produção de vinhos. Cheio de ideias e planos, ele voltou da visita encorajado para iniciar a vinícola.

Sebastião Ferro foi o sonhador da vinícola Serra das Galés, mas para concretizar ele teve ao seu lado uma equipe profissional de técnicos em enologia, agronomia e profissionais da área comercial, administrativa, contábil, marketing e jurídico.

Inicialmente a Fazenda Caracol ganhou uma plantação de vinhas em três hectares de extensão. Mas foi apenas em 2 de junho de 2007 que a vinícola foi oficialmente inaugurada e trouxe muita inovação para a economia da cidade de Paraúna e para Goiás.

Produção
Atualmente, para o orgulho do seu idealizador Sebastião Ferro, a plantação da vinícola Serra das Galés é de mais de 300 toneladas de uva por ano. Toda essa colheita é destinada a produção dos vinhos Cálice de Pedra (rosado, branco e tinto) que são feitos de variedades das uvas Isabel, Violeta, Niágara e Lorena; o vinho fino Muralha que é elaborado com as variedades de uva portuguesa, a Touriga Nacional, e francesa, Syrah; suco de uva integral Cálice de Pedra 100%.

Os planos de Sebastião Ferro são ainda maiores e, futuramente, a novidade são as produções do vinho fino Muralha com outras variedades de uvas, como a Cabernet Sauvignon, Merlot, Tempranillo, Malbec, Pinot Noir e Chardonnay.

A marca
O briefing da marca também veio do idealizador Sebastião Ferro. Ele buscou retratar na marca a força do cerrado, sua beleza singular e diversidade, por meio da estilização da Pedra do Cálice. Essa é o principal monumento e símbolo natural presente na Serra das Galés e também por meio da cor “terra”, predominante na região.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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