Sertanejo Diego evita falar sobre operação da PF contra esposa suspeita de lavar dinheiro do PCC

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Em Barretos, sertanejo Diego evita comentar operação contra esposa suspeita de lavar dinheiro do DE

Cantor fez show com o parceiro, Henrique, na Festa do Peão na madrugada deste sábado (23). Jaqueline Amaral foi casada com líder de facção criminosa e é apontada pela PF na lavagem de R$ 3 milhões.

Durante a participação na Festa do Peão de DE na madrugada deste sábado (23), o sertanejo Diego, da dupla com Henrique, evitou comentar a operação da Polícia Federal (PF) contra a esposa dele, Jaqueline Maria Afonso Amaral.

“Hoje era só a questão de trabalho, mesmo, nada de vida pessoal”, disse Diego, ao DE, no camarim, antes da apresentação no palco Amanhecer. O cantor já tinha feito uma participação na arena durante o show de Bruno & Marrone.

Logo após o questionamento sobre as investigações, a entrevista foi encerrada pela assessoria da dupla.

Jaqueline é apontada como suspeita de lavar aproximadamente R$ 3 milhões para o Primeiro Comando da Capital (PCC) durante quatro anos. A defesa negou qualquer envolvimento dela com atividades criminosas e disse que a cliente recebeu com surpresa as diligências, mas que vai esclarecer as circunstâncias quando tiver acesso ao processo.

Na sexta-feira (22), o sertanejo emitiu comunicado oficial no qual afirmou que os fatos investigados pela PF ocorreram durante o casamento anterior da esposa, ex-companheira de Júlio César Guedes de Morais, o Julinho Carambola, um dos principais chefes do PCC no país, segundo a polícia.

Jaqueline é esposa do cantor sertanejo Diego, da dupla Henrique e Diego. LEIA TAMBÉM:

A OPERAÇÃO

Na quinta-feira (21), a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do cantor com a esposa. Em nota, o artista declarou que confia na integridade de Jaqueline e acredita que tudo será esclarecido ao final da investigação.

Ainda segundo as investigações, a suspeita utilizava contas bancárias em nome de parentes e de amigos próximos para lavar o dinheiro do PCC. Ela teria recebido quase R$ 3 milhões entre 2018 e 2022.

A ação da polícia cumpriu três mandados de busca e apreensão em Campo Grande (MS). Os policiais estiveram em uma casa na Vilha Nhanhá, onde apreenderam um carro registrado no nome da mãe de Jaqueline. A PF também esteve em um condomínio em direção a Três Lagoas (MS). Um carro de luxo foi apreendido no local.

A Justiça também determinou o bloqueio de mais de R$ 2,7 milhões suspeitos de ligação com o grupo criminoso.

ANTIGO RELACIONAMENTO

Antes de se casar com o sertanejo Diego, Jaqueline viveu por 20 anos com Júlio César Guedes de Morais, conhecido como ‘Julinho Carambola’. Ele é apontado como braço direito de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Júlio Cesar também é acusado de ordenar o assassinato do juiz Antonio José Machado Dias, em março de 2003, em São Paulo (SP), quando o magistrado voltava do fórum para casa.

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