Sertanejos cantam e prestam homenagens em velório de Marília Mendonça

Henrique e Juliano, além de Maiara e Maraisa são alguns dos cantores sertanejos que comparecem, neste sábado, ao velório da cantora Marília Mendonça. Henrique passou mal e saiu do local, mas retornou depois.

Henrique e Juliano cantaram a música Flor e Beija Flor, parceria da dupla com a cantora Marília Mendonça, que faleceu nesta sexta-feira (05), em um acidente de avião em Caratinga, interior de Minas Gerais. A dupla também cantou a música “Obrigados, Deus”. A canção fala sobre agradecer por bons momentos, enquanto eles acontecem.

“Abra o seu olho e vê

Que você hoje tem saúde, tem a paz

Felicidade que nem todos podem ter

E tem um Deus ali em cima

Que até chora quando vê você sofrer

Que escolheu sacrificar o filho Dele só pra te deixar viver”, diz a música.

A dupla Maiara e Maraisa também prestou homenagem. As cantoras sertanejas cantaram a música “Alivio”, que fala de momentos de sofrimento e da fé.

“Tem dias que o peito aperta

Tem dias que o fardo pesa

Nem que fosse arrastando eu não volto pra trás

Fica aqui comigo e não sai mais”, fala a letra.

O acidente

A aeronave de pequeno porte caiu nas proximidades de uma cachoeira na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais. Viajavam a cantora, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, o copiloto Tarciso Pessoa Viana, o assessor Henrique Ribeiro, e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho. Marília e o tio estão sendo velados no Arena Goiânia, neste sábado (06).

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) confirmou que o avião atingiu o cabo de uma torre de distribuição da empresa antes de cair. A equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) faz a investigação no local.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp