Serviço de saúde do Governo de Goiás reabilita 11 mil pessoas com doenças infecciosas

Serviço de saúde do Governo de Goiás reabilita 11 mil pessoas com doenças infecciosas

O serviço gratuito e multiprofissional oferecido pelo Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-Sol) é destaque na rede estadual de saúde, com 10.928 pacientes atendidos em 2023 e estrutura fortalecida para o ano de 2024. A unidade do Governo de Goiás passou por mudanças nos fluxos de trabalho, mapeamento de riscos e agendas de atendimento para melhor receber a população.

“Nossa expectativa é fortalecer ainda mais a estrutura de reabilitação – que teve um papel de destaque na avaliação positiva da unidade junto à Organização Nacional de Acreditação (ONA)”, destaca a supervisora do setor, Cristina Brandão. “A reabilitação é essencial para o paciente melhorar sua saúde. Por isso, nosso trabalho consiste em estimular a funcionalidade, reduzir dores e desconfortos, prevenir deformidades e minimizar sequelas”, explica.

Em tratamento no local, o paciente Jales Rodrigues da Silva, de 61 anos, relata que sofria com perda muscular, de condicionamento cardiorrespiratório, dores e falta de equilíbrio, mas obteve melhora significativa. “Antes, eu não conseguia mexer os braços para trás. Hoje, eu já tenho mobilidade, consigo me higienizar e não sinto mais dores. O atendimento do hospital é ótimo e o trabalho é personalizado, de acordo com a necessidade de cada paciente”, afirma.

Composto por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, o serviço surgiu da necessidade de dar apoio às pessoas com HIV/AIDS – PVHA. Atualmente, atende também pacientes com outras doenças que demandem reabilitação física ou neurológica, sempre com encaminhamento via Central de Regulação. Somente em 2023, foram realizados 10.928 atendimentos, com média mensal de 930 e mais de 30 por dia. O número representa aumento de 53% em relação a 2022.

A diretora técnica do Ceap-Sol, Thais Lopes Safatle, pontua que a reabilitação tem papel essencial no alívio de sintomas. “Quando o paciente passa pelo processo de reabilitação e conta com o suporte adequado, todos são beneficiados: o paciente e seus familiares ganham mais autonomia e segurança para a vida cotidiana, a unidade cumpre a sua missão de cuidar e salvar vidas, e o SUS consegue reduzir custos por meio da reabilitação e redução do tempo de internações”, frisa.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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