Servidor da Comurg é preso suspeito de assediar e importunar servidoras da Prefeitura de Goiânia

Um servidor da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) foi detido na última terça-feira, 26, suspeito de assediar e importunar sexualmente três servidoras da Prefeitura de Goiânia.

Além do servidor Werlley Fernandes Pereira, um membro da diretoria, identificado como Marcus Vinícius Martins, foi indiciado pelo mesmo crime contra outra servidora, porém ainda não foi encontrado.

As vítimas que denunciaram o chefe de limpeza informaram toques nas nádegas, comentários de cunho sexual e promessas de gratificações em troca de relações sexuais. Já a mulher que denunciou Marcus, relatou que ele falava frases de teor sexual para ela e fazia brincadeiras pejorativas. Além disso, ela conta que estava com uma grave doença quando foi assediada.

Por meio de uma nota, a Comurg relatou que Marcus Moreira foi exonerado dia 28 de agosto. Já em relação ao Werlley Pereira, eles disseram que tomaram medidas cabíveis.

Confira a nota na íntegra :

– Com relação a prisão de um servidor da Comurg acusado de assédio e importunação sexual contra colegas de trabalho, trata-se de um caso ocorrido há alguns meses, que a Companhia tomou todas as medidas administrativas cabíveis e aguarda a conclusão do inquérito pela Polícia Civil.

– Em relação ao outro servidor, Marcus Vinicius Martins Moreira, o mesmo foi exonerado no dia 28 de agosto do corrente ano.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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