Servidor de prefeitura da Bahia é preso suspeito de assédio sexual contra seis estagiárias de empresa de construção civil
Um engenheiro civil de 44 anos, servidor da Prefeitura de Jequié, foi preso, na terça-feira (29), suspeito de assédio e importunação sexual contra ao menos seis estagiárias sob sua supervisão. De acordo com informações da Polícia Civil, os episódios de violência ocorriam de forma recorrente, envolvendo toques não consentidos, comentários de cunho sexual e exibição de vídeos pornográficos, além de ameaças veladas com o uso ostensivo de arma de fogo.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Jequié, localizada no sudoeste da Bahia. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência e na empresa do suspeito, foram apreendidas duas pistolas da marca Taurus, calibres 9mm e .380, seis carregadores, 75 munições intactas e uma munição deflagrada. O homem, que é registrado como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), permanece à disposição da Justiça para os devidos procedimentos legais.
Equipes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam/Jequié) continuam investigando o caso e solicitam que outras possíveis vítimas compareçam à unidade para prestar depoimento e colaborar com a investigação. A Prefeitura de Jequié, por meio de nota, informou que o servidor envolvido está lotado na Secretaria de Infraestrutura e foi afastado de suas funções temporariamente, enquanto as investigações estão em andamento.
Outro episódio de importunação sexual ocorreu na mesma terça-feira em Jequié, onde um pastor de 63 anos foi preso suspeito de importunar sexualmente pelo menos cinco mulheres durante momentos de aconselhamento espiritual. O líder religioso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da região. As vítimas relataram ter recebido toques não consentidos, abraços forçados e comentários de cunho sexual durante os atendimentos.
A delegada responsável pelas investigações, Natália Palhares, pediu que outras possíveis vítimas se apresentem para prestar depoimento e contribuir com o esclarecimento do caso. A Polícia Civil acompanha a apuração das denúncias de importunação sexual praticada pelo pastor contra frequentadoras da igreja, reforçando o apoio para que todas as vítimas tenham seu relato ouvido de forma especializada e humanizada. É fundamental que mais pessoas se manifestem para que a justiça possa ser feita e os responsáveis penalizados conforme a lei.
Diante dos recentes acontecimentos envolvendo servidores públicos e líderes religiosos, a sociedade clama por justiça e respeito aos direitos e à integridade das vítimas. Expor esses casos e incentivar a denúncia é essencial para a prevenção e punição adequada de crimes como importunação sexual e assédio, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e segura para todos. A colaboração da população é valiosa no combate a esse tipo de violência, garantindo que os culpados sejam responsabilizados por seus atos.