Servidor da Prefeitura de Maringá é preso suspeito de abusar de criança de 9 anos

Servidor da Prefeitura de Maringá é preso por suspeita de abuso de criança de 9 anos

Segundo a polícia, agente fiscal entrou na casa da vítima na manhã de segunda-feira (2) para verificar denúncia de maus tratos a animais. Pai saiu para ir ao mercado e menino estava sozinho na residência.

Servidor da Prefeitura de Maringá é preso por suspeita de abusar de criança

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu nesta terça-feira (3) um servidor municipal suspeito de abusar de uma criança de 9 anos, em Maringá, no norte do Paraná.

Segundo a polícia, o agente fiscal chegou na casa da vítima na manhã de segunda-feira (2) dizendo que iria verificar uma denúncia de maus tratos a gatos. Uma câmera de segurança registrou o momento em que ele estacionou em frente à residência. Veja no vídeo acima.

O nome do servidor não foi informado pela polícia.

O pai do menino contou à polícia que foi ao mercado e a criança estava sozinha em casa. E que o menino contou que, ao perceber que o carro era da prefeitura, permitiu a entrada do homem. Segundo a delegada Karen Friedrich, que investiga o caso, o suspeito ficou cerca de 30 minutos na casa e, neste tempo, passou a mão em partes íntimas do menino.

Segundo o pai, o filho contou o que aconteceu assim que ele voltou do mercado, o que o fez procurar a polícia.

A delegada do Nucria Karen Friedrich afirmou que os investigadores questionaram a prefeitura, que indicou quem era o servidor que foi à residência. Em depoimento, o servidor alegou estar com “problemas psiquiátricos”.

> “Ele disse que está com problemas psiquiátricos, está tomando remédio
> controlado. Mas quanto aos fatos, ele optou por ficar em silêncio”, relatou.

O homem segue preso esperando a audiência de custódia. Ele pode responder pelo crime de estupro de vulnerável, cometido contra criança menor de 14 anos, conforme a PCPR.

O QUE DIZ A PREFEITURA?

Em nota, a Prefeitura de Maringá afirmou que abrirá sindicância para apurar os fatos e que segue à disposição para colaborar com a justiça.

A prefeitura ainda destacou que o Conselho Tutelar acompanha o caso para prestar apoio à vítima e à família.

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Escola de atores em Porto Alegre é multada em R$ 150 mil por propaganda enganosa

O Ministério Público de Porto Alegre vai impor uma multa de pelo menos R$ 150 mil à escola de atores Elite Acting devido à suspeita de propaganda enganosa e descumprimento de contratos com alunos. De acordo com reportagens do Grupo de Investigação (GDI) da RBS, mais de uma centena de vítimas teriam sido enganadas pela instituição. A Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor da capital gaúcha está investigando o caso, que envolve a promessa de benefícios não cumpridos.

A empresa Elite Acting ainda não se pronunciou oficialmente, mas garantiu que está à disposição das autoridades e do Ministério Público para colaborar com as investigações. A multa aplicada leva em consideração o descumprimento de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado pela escola em 2021, que estabelecia a transparência sobre a participação dos clientes em audições, filmes e peças após a realização de um curso.

Com base em 30 casos de descumprimentos, o MP calculou o valor da multa em R$ 150 mil, que deverá ser destinado ao Fundo Estadual de Reconstituição dos Bens Lesados. O promotor Luciano de Faria Brasil destacou a continuidade das práticas enganosas da instituição e ressaltou a importância de reparar os danos coletivos causados pela empresa.

Os relatos dos alunos indicam que a escola abordava potenciais clientes na internet ou nas ruas da capital gaúcha oferecendo oportunidades de atuação em peças teatrais ou filmes. Entretanto, após a aprovação nas audições, os candidatos eram informados da necessidade de realizar um curso pago pela escola, que muitas vezes não resultava nas oportunidades prometidas.

Após a repercussão do caso, 115 supostas vítimas se reuniram em um grupo para compartilhar experiências. O MP já ouviu 30 delas e identificou um padrão de atuação da Elite Acting/Acting Filmes que desrespeita o Código de Defesa do Consumidor. A empresa, que possui diferentes CNPJs pertencentes ao mesmo grupo financeiro, está sujeita a punições adicionais se o número de vítimas aumentar.

Apesar das investigações em curso, a escola de atores não realizou novas publicações em suas redes sociais e a sede no Centro de Porto Alegre foi encontrada vazia por vizinhos. A falta de movimentação indica a possibilidade de que a empresa tenha interrompido suas atividades. A situação permanece sob análise das autoridades competentes para proteger os consumidores e evitar práticas abusivas.

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