Servidor do Ipaam é preso em Operação Greenwashing da PF: mais um caso de corrupção desvendado no órgão.

Servidor do Ipaam é preso em mais uma fase de operação da PF que revelou esquema de corrupção no órgão. Segundo a PF, o homem tentou impedir o cumprimento das medidas determinadas pela Justiça Federal no Amazonas, relacionadas à terceira fase da operação, deflagrada no dia 9.

Um servidor do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) foi preso, nesta quinta-feira (19), na 5ª fase da Operação Greenwashing, da Polícia, que revelou um esquema de corrupção no órgão. De acordo com a PF, o homem tentou impedir o cumprimento das medidas determinadas pela Justiça Federal no Amazonas, relacionadas à terceira fase da operação, deflagrada no dia 9.

“Nesse sentido, apura-se que o servidor, integrante de organização criminosa instaurada no órgão ambiental, recebia propinas para omitir fiscalizações e acelerar processos de licenciamento em áreas indevidamente apropriadas, favorecendo diretamente a grilagem de terras”, disse a PF.

Ainda segundo o órgão, na terceira fase da operação, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, foram encontrados R$ 20.000 em espécie escondidos em uma caixa de telefone celular. “Além disso, já tendo tomado ciência da ação policial após despachar sua bagagem, o indivíduo decidiu não embarcar no voo que o levaria de volta a Manaus, na tentativa de frustrar o cumprimento das medidas judiciais”, concluiu a polícia.

O servidor do Ipaam é mais uma pessoa envolvida em um esquema de corrupção que vem sendo desmantelado pelas operações da Polícia Federal. É fundamental que casos de corrupção sejam investigados e os responsáveis devidamente punidos, garantindo a transparência e integridade nos órgãos públicos.

A sociedade espera que as autoridades competentes ajam com rigor contra práticas ilícitas que prejudicam o bom funcionamento das instituições e o interesse público. A prisão do servidor do Ipaam é um passo importante no combate à corrupção e na promoção da ética no serviço público.

A população do Amazonas e de todo o Brasil espera que a Polícia Federal continue a realizar operações para coibir a corrupção e garantir que os órgãos públicos cumpram suas atribuições de forma íntegra e transparente. É essencial que a sociedade acompanhe de perto essas ações e exija a responsabilização dos envolvidos em esquemas de corrupção.

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Acidente aéreo no Amazonas: o que se sabe e falta esclarecer

O que se sabe e o que falta esclarecer sobre a queda de avião no Amazonas que deixou dois mortos

Autoridades confirmam duas mortes no acidente aéreo em Manicoré; destroços e corpos das vítimas foram localizados após cinco dias de buscas. As investigações continuam sob a responsabilidade da SERIPA VII, com apoio do CENIPA.

Destroços de avião desaparecido no AM são encontrados em floresta

Os destroços do avião de matrícula PT-JCZ, que havia desaparecido em uma região de floresta em Manicoré, no interior do Amazonas, foram localizados na tarde de quarta-feira (25), após cinco dias de buscas. As autoridades locais confirmaram a morte de duas pessoas que estavam a bordo.

Confira abaixo o que já foi confirmado e o que ainda falta esclarecer sobre a queda do avião.

1. Quando e onde o avião desapareceu?
2. O que dizem as testemunhas?
3. Quando as buscas foram iniciadas?
4. Quais órgãos participaram das buscas e como elas foram realizadas?
5. Quando os destroços do avião foram localizados?
6. Quem eram as vítimas a bordo?
7. O que as autoridades locais dizem sobre a queda do avião e as investigações?

QUANDO E ONDE O AVIÃO DESAPARECEU?

O desaparecimento da aeronave ocorreu na sexta-feira (20), em uma área próxima à comunidade Boca do Rio, a cerca de 7 km de Manicoré. A Prefeitura de Manicoré informou que os destroços foram localizados a cerca de dois quilômetros da Comunidade Bom Jesus, na estrada Igarapé Grande, em uma área de difícil acesso.

O QUE DIZEM AS TESTEMUNHAS?

Uma moradora local relatou à prefeitura que, por volta das 8h da sexta-feira, dia 20, ouviu um som estranho de um avião sobrevoando a região, seguido de um forte estrondo segundos depois. “A gente estava tomando café, o avião vinha com uma ‘zoada’ estranha e esse avião saiu passando. Eu falei para o meu marido: ‘olha esse avião, parece que está falhando’. Eu fui olhar e, quando levantei da mesa, só ouvimos o estrondo”, relatou a moradora, identificada apenas como Raimunda.

QUANDO AS BUSCAS FORAM INICIADAS?

De acordo com a FAB, as buscas começaram no sábado (21) e duraram mais de 18 horas de voo, cobrindo uma área de cerca de 2.594 km². A Força Aérea utilizou duas aeronaves, o SC-105 Amazonas e o H-60 Black Hawk, nas operações de busca, após ser notificada sobre o desaparecimento da aeronave no dia 20 de dezembro.

QUAIS ÓRGÃOS PARTICIPARAM DAS BUSCAS E COMO ELAS FORAM REALIZADAS?

As buscas pela aeronave desaparecida no Amazonas contaram com o apoio de várias equipes de resgate. Além da Força Aérea Brasileira (FAB), a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros participaram da operação. Na véspera de Natal, o governo estadual enviou uma nova equipe de bombeiros, equipada com cães farejadores, para reforçar as buscas, realizadas tanto por via aérea quanto terrestre.

QUANDO OS DESTROÇOS DO AVIÃO FORAM LOCALIZADOS?

Os destroços do avião foram localizados na tarde de quarta-feira (25), feriado de Natal, após cinco dias buscas. O local, de difícil acesso e em meio a uma floresta densa, foi alcançado inicialmente por mateiros, que chegaram por volta das 13h e acionaram as equipes de resgate, segundo o delegado Marcus Vieira, da 72ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manicoré.

QUEM ERAM AS VÍTIMAS A BORDO?

De acordo com as autoridades locais, foram confirmadas duas mortes: o piloto Rodrigo Boer e o passageiro Breno Braga Leite. Rodrigo Boer Machado, de 29 anos, é natural de Fernandópolis, mas morava em São José do Rio Preto (SP). Ao DE, a família informou que ele deslocou-se para o estado do Amazonas a trabalho, todavia, não deu detalhes de como seria o serviço realizado. Na ocasião, falou apenas que sairia de Porto Velho (RO) com destino a Manaus.

O QUE AS AUTORIDADES LOCAIS DIZEM SOBRE O ACIDENTE AÉREO E AS INVESTIGAÇÕES EM ANDAMENTO?

A FAB esclareceu que o avião não tinha plano de voo registrado e não foi detectada pelos radares. O último sinal do GPS Garmin do piloto indicou uma posição ao sudeste de Manicoré. A investigação do acidente foi assumida pelas autoridades policiais e o Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII), com apoio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), que dará início ao processo de coleta de dados e análise da ocorrência. A Força Aérea informou que o resultado final da investigação será divulgado no Painel SIPAER, disponível no site do CENIPA. Até o momento, não há informações sobre as causas do acidente, nem sobre as circunstâncias que envolviam o piloto e o passageiro da aeronave.

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