Servidora pública assassinada reconheceu ex ao chegar de festa de carnaval

Uma jovem servidora pública foi mais uma vítima do feminícidio na madrugada deste domingo, 12, em cidade de Nioaque, no Mato Grosso do Sul. Mayara Almodin Aran Florenciano, de 29 anos, foi morta pelo ex-namorado a tiros. Mayara voltava de carona com amigos de uma festa de Carnaval e, segundo relatos, reconheceu o agressor se aproximando. Testemunhas afirmam que a vítima foi alvejada por três disparos.

Segundo informações da Polícia Civil, ao chegarem à residência de Mayara, outro veículo encostou atrás do carro em que estavam a vítima e seus amigos. Testemunhas relataram que ela alertou o casal de amigos que a acompanhava, identificando o homem de 26 anos como seu ex-namorado.

O agressor desceu do carro, dirigiu-se ao veículo onde Mayara estava e disparou contra ela. Apesar de ter sido socorrida e levada a um hospital local, a servidora pública não resistiu aos ferimentos.

O médico plantonista constatou que Mayara foi atingida por três disparos. O suspeito fugiu do local e está atualmente foragido. A Polícia Civil registrou o caso como feminicídio, e relatos indicam que o ex-namorado da vítima já havia feito ameaças anteriormente. Durante a perícia no veículo em que Mayara foi morta, os peritos encontraram um projétil.

 

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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