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Servidores administrativos da Educação de Goiânia podem entrar em greve

Última atualização 27/09/2023 | 11:00

Trabalhadores administrativos da Rede Municipal de Educação de Goiânia podem parar suas atividades laborais a partir da próxima segunda-feira, dia 2 de outubro. A deflagração de greve da categoria, em todas as unidades escolares do município, foi decidida por unanimidade na manhã desta terça-feira, 26, em Assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).

“Ninguém aqui quer greve, só que chega um momento que você não tem outro caminho”, afirmou a presidente do sindicato, Bia de Lima. Para ela, a decisão representa uma demonstração muito séria da categoria de que haverá greve a partir da próxima semana. “Não é por falta de esforço nosso de dialogar, de procurar resolver o problema sem chegar a esse extremo da greve”.

Uma nova assembleia está marcada para sexta-feira, dia 29 de setembro, às 9h, no CEPAL do Setor Sul, onde a categoria irá avaliar e votar a proposta apresentada ou considerar os rumos da greve a partir da segunda-feira. Segundo Bia, é uma oportunidade a mais de negociação com o Paço Municipal. “Não é dizer que foi pego de surpresa, que não houve o diálogo, é extremo. Nós estamos insistindo ao máximo, mas, infelizmente, a prefeitura demora a tirar o pé do chão”, frisou.

Dentre as reivindicações, estão a busca pela data-base de 2023, a implementação de um novo plano de carreira e a equiparação no auxílio locomoção. Após a Assembleia, os trabalhadores seguiram em carreata pelas ruas de Goiânia até a Praça do Trabalhador e Câmara Municipal. O prefeito Rogério Cruz, juntamente com outras autoridades municipais, estava presente em uma inauguração nesse local, mas ao tomar conhecimento do movimento grevista, deixou o local.

 

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