Servidores da educação de Goiânia anunciam greve nesta terça-feira (15)

Profissionais da rede municipal de educação de Goiânia anunciam greve nesta terça-feira (15). O movimento vai contar com manifestação no Paço Municipal a partir dás 9 horas. Os profissionais requerem o pagamento da data-base para o administrativo e o piso do magistério.

Segundo o Sindicato Municipal dos Servidores de Educação de Goiânia (Simsed), o ato já tem apoio de mais de 100 instituições, entre escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs). Durante a manifestação, as instituições não irão receber os alunos.

“Nós temos confirmado mais de 100 instituições que vão paralisar amanhã, a lista ainda está aumentando. A nossa pauta principal é a data-base, porque desde 2019 o prefeito não cumpre com a data base e o piso nacional do magistério que ele deveria estar cumprindo desde janeiro e até agora não se pronunciou a respeito. Portanto, nós estaremos reunidos amanhã cobrando que a lei seja cumprida pelo prefeito”, explicou Antônio Gonçalves, coordenador-geral do Simsed.

De acordo com Antônio, os funcionários vão se manifestar com faixas e carro de som. O protesto deve contar com aproximadamente 400 servidores, entre professores e administrativos.

No último dia 3, durante a votação do Plano Diretor de Goiânia (PDG), servidores da educação ocuparam a galeria da Câmara Municipal para se manifestarem a favor da data-base aos trabalhadores.

Aos gritos, os trabalhadores se manifestaram durante a fala do vereador Mauro Rubem (PT), que acompanhou o coro pelo pagamento da data-base.

Veja o vídeo:

NOTA

“A SME Goiânia informa que os temas em questão estão sendo discutidos com o Sintego e com o SindiGoiânia, sindicatos legalmente representantes das categorias profissionais do município.

A pasta ressalta ainda que uma nova reunião para discutir a data-base e o piso salarial dos professores está marcada para esta semana. Sobre o vale transporte dos contratos, a SME esclarece que trabalha na elaboração de um projeto de lei que será enviado, em breve, à Câmara Municipal.

Por fim, a SME reforça que a paralisação não é oficial e que todas as discussões a respeito das pautas da Educação são realizadas com os sindicatos legalmente constituídos.”

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4 ferramentas online para calcular a nota do Enem

Calcular a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser complicado, pois o método utilizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) avalia tanto a quantidade quanto a qualidade dos acertos dos candidatos. Por conta disso, muitos estudantes têm dificuldade em prever seus resultados. No entanto, existem algumas ferramentas online que ajudam a fazer uma estimativa aproximada da nota, levando em consideração o número de acertos em cada área do conhecimento, como linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática.

Confira quatro opções para calcular a nota do Enem:

  • Me Salva! – A calculadora do Me Salva! simula a nota com base em dados de edições anteriores do Enem. Após a simulação, o estudante pode usar o simulador do SiSU para verificar as chances de aprovação no curso desejado.
  • Planejativo – Este aplicativo também oferece uma calculadora de nota, semelhante à do Me Salva!, mas com a diferença de que também considera a nota da redação para calcular a média final.
  • Xequemat – A ferramenta funciona como um bate-papo com um robô. Após inserir os dados, o robô solicita o número de acertos em cada área do conhecimento e, em seguida, calcula a nota aproximada.
  • TRI Enem – A plataforma do cursinho Gama solicita que o candidato preencha suas respostas para, então, calcular uma estimativa de nota, com base nas questões acertadas.

Como a nota do Enem é calculada?

O Inep utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para calcular a nota do exame. Essa metodologia considera três variáveis que definem os valores mínimo e máximo da prova:

  1. Parâmetro de discriminação: diferencia os candidatos que dominam o conteúdo daqueles que não dominam o que é avaliado pela questão.
  2. Parâmetro de dificuldade: avalia a complexidade da questão. Quanto mais difícil a questão, maior o valor atribuído a ela.
  3. Acerto casual (chute): considera a probabilidade de o candidato acertar uma questão sem dominar a habilidade exigida.

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