Os funcionários administrativos da rede municipal de Educação de Goiânia entraram em greve nesta terça-feira, 27. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego), paralisação ocorre após promessa de uma nova proposta de plano de carreira para a categoria ser prometida pela Prefeitura não ser cumprida.
Essa é a segunda paralisação em quatro meses. Em novembro de 2023, os servidores anunciaram a paralisação das atividades pedindo por um novo plano de carreira. No dia 14 de novembro, a Prefeitura de Goiânia prometeu encaminhar à Câmara Municipal a proposta, até o dia 15 de fevereiro de 2024. No entanto, isso não aconteceu. A conciliação das partes foi mediada pelo Tribunal de Justiça.
Em nota, o Sintego informou que “os/as Administrativos/as da Educação (agentes de apoio educacional: merendeiras/as e pessoal da limpeza; auxiliares de atividades educativas; assistentes administrativos educacionais) são os/as que recebem os menores salários da prefeitura de Goiânia e pedem socorro” e que a greve tem como objetivo a criação do novo plano de carreira.
Os servidores definiram a nova greve por meio de uma assembleia da categoria. O motivo seria a falta da movimentação da Prefeitura de Goiânia em relação a apresentação de uma proposta.
Unidades paralisadas
Até o momento, algumas unidades de ensino permanecem paralisadas ou, em relação ao ensino integral, com aulas apenas em período matutino.
A Secretaria Municipal da Educação (SME) informou, em nota, que uma reunião está agendada para o dia 4 de março, onde as autoridades devem discutir sobre a finalização do Plano de Carreira dos Administrativos da Educação. O desembargador Fernando Braga, do TJ-GO, foi quem estabeleceu o prazo. O órgão informou, ainda, que os servidores optaram pela greve mesmo com a discussão sobre elaboração da proposta. A secretaria informou que mantém o diálogo com a categoria e aguarda uma reunião.