Servidores da Prefeitura de Alfenas denunciam atrasos nos pagamentos de horas extras e vale-refeição: SindServiço entra em ação

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Servidores da Prefeitura de Alfenas denunciam atrasos nos pagamentos de horas extras e vale-refeição. As reclamações dos funcionários foram levadas ao sindicato da categoria e apresentadas durante a última sessão plenária na Câmara Municipal. Os servidores alegam que estão sem receber as horas extras trabalhadas nos meses de agosto e setembro, bem como o vale-refeição de R$ 150. As denúncias foram feitas publicamente, evidenciando a insatisfação da categoria.

Os servidores da Prefeitura de Alfenas, localizada em Minas Gerais, estão enfrentando problemas com o recebimento dos valores devidos. O motorista Júlio César de Oliveira, que atua no Conselho Tutelar há 12 anos, relatou que as horas extras chegaram a aparecer em seu holerite antes do pagamento, porém, foram retiradas sem qualquer aviso. Esse tipo de situação gera desconforto e incertezas nos trabalhadores, que dependem desses valores para complementar suas rendas.

O regime de trabalho dos servidores é estatutário e uma recente lei municipal determinou que as horas excedentes passassem a ser contabilizadas em um banco de horas. Essa mudança tem gerado questionamentos por parte dos funcionários, como afirmou Samuel dos Reis Zeferino, integrante da Comissão de Desenvolvimento Funcional. A expectativa era de que os pagamentos continuassem sendo feitos em dinheiro, conforme as diretrizes do plano de carreira estabelecido.

A Prefeitura alega que o sistema de registro de ponto está passando por uma transição para um formato digital, o que tem causado divergências entre as marcações e os pagamentos. O secretário de Planejamento e Gestão, Rodolfo Gonçalves Chaib, explicou que os servidores que apresentaram horas extras posteriores a 15 de agosto estão sendo notificados para reavaliar as autorizações previamente. Após esse processo, as horas extras serão lançadas e pagas corretamente.

Além das questões relacionadas às horas extras, o vale-refeição também está com dois meses de atraso. O secretário se comprometeu a efetuar os pagamentos com valores retroativos, tão logo a administração municipal encontre uma solução financeira. O vigia Marcelo Terra Cabral, que atua na Prefeitura há 14 anos, afirmou nunca ter passado por uma situação semelhante, demonstrando a gravidade do problema e a insatisfação dos servidores.

O sindicato dos servidores municipais agendou uma reunião com representantes da Prefeitura para discutir essas questões. A Câmara Municipal acompanha de perto o desenrolar desse caso, buscando garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e as pendências financeiras sejam regularizadas. Essa situação expõe a importância de uma gestão eficiente e transparente, que valorize o trabalho dos servidores públicos.

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