Servidores da saúde de Senador Canedo se preparam para entrar em greve

Servidores da saúde se preparam para entrar em greve, em Senador Canedo

Servidores da saúde de Senador Canedo se preparam para entrar em greve

Servidores da rede municipal de saúde de Senador Canedo, na região Metropolitana de Goiânia, realizaram uma assembleia na manhã desta terça-feira, 14. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde), Ricardo Manzi, os profissionais buscam por melhores condições de trabalho, além da implantação do plano de carreira, horas extras, pagamento do piso do ACE e ACS. Caso a prefeitura não atenda as reivindicações, a categoria pretende entrar em greve a partir do dia 04 de abril.

Segundo Ricardo, está havendo um descaso por parte da prefeitura, em relação a agilidade do processo de negociação, que se estende desde setembro de 2021. 

“O plano de carreira é uma diretriz do sistema de saúde, além de uma previsão legal de uma lei federal. Nós entendemos que é um instrumento de gestão muito importante para o município e que valoriza o servidor da saúde”, explicou.

Reuniões 

O sindicato já se reuniu em outras oportunidades com a prefeitura para tentar tirar o projeto do papel, mas sem sucesso, de acordo com a diretora do Sindisaúde, Elaine da Silva.

“Fizemos o plano de carreira, está tudo certinho, tudo organizado, só está faltando mesmo a gestão apresentar o impacto financeiro para os trabalhadores para ser implantado”, concluiu. 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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