Servidores de Aparecida de Goiânia participam de oficina do programa Família Acolhedora

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) e em parceria com a Secretaria de Assistência Social de Aparecida de Goiânia, ministra nesta quinta-feira, 22, oficina sobre o programa Família Acolhedora, iniciativa do Goiás Social que chega ao município na condição de projeto piloto. O evento vai das 8 às 17 horas, no Espaço Multiuso da Cidade Administrativa Maguito Vilela.

O treinamento é voltado para profissionais de Assistência Social, conselheiros tutelares, integrantes de conselhos de Assistência Social e de Direitos da Criança e do Adolescente, além de representantes das secretarias de Educação e Saúde que executam política de atendimento para crianças e adolescentes. A iniciativa pretende oferecer espaço de reflexão, desenvolvimento de conhecimentos e sensibilização dos gestores e trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) acerca do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA) e do programa no âmbito estadual.

“A gente sabe o desafio que é o cuidado com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e ter um programa voltado para a proteção delas nos alegra muito, começando por capacitar os nossos profissionais para atender aos seus requisitos”, ressalta a secretária de Assistência Social de Aparecida, Sulnara Santana. Já o titular da Seds, Wellington Matos, destaca que o Família Acolhedora reforça as políticas desenvolvidas pelo Governo de Goiás para proteger a criança. “No caso específico deste programa, há uma proteção direcionada a sua integridade física, psicológica e social”, afirma.

Família Acolhedora

A iniciativa do Goiás Social é um serviço pensado para a proteção de crianças e adolescentes que, em razão de casos de violência doméstica, são afastados da estrutura familiar biológica por medida protetiva. Por meio do programa, eles são recebidos por famílias acolhedoras selecionadas após análise de certidões negativas e laudos. A medida protetiva de acolhimento, institucional ou familiar, é sempre excepcional e provisória, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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