SES define OSs para gestão do Hugo e do Hutrin

As superbactérias encontradas são do tipo acinetobacter e KPC, que são resistentes à maior parte dos antibióticos para tratamento

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) definiu as Organizações Sociais em Saúde (OSS) que administrarão, em caráter emergencial, o Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Valdemiro da Cruz (Hugo) e o Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hutrin).

O Instituto Gerir, que administra as duas unidades, encerrará as suas atividades como gerenciadora, à meia-noite do dia 26 de novembro. Imediatamente, à zero hora do dia 27 de novembro, o Instituto Haver assumirá a gestão do Hugo e o Instituto CEM, a administração do Hutrin.

De acordo com a SES-GO não haverá descontinuidade de nenhum serviço e atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), no Hugo e no Hutrin. As duas organizações sociais foram contratadas para atuar por, no máximo, 180 dias, até que seja efetivado e concluído o processo de chamamento público para a gestão do Hugo e do Hutrin.

Elas foram selecionadas entre as organizações sociais que são atuantes ou que foram participantes dos processos de chamamento público da secretaria. A Comissão Especial de Fiscalização e Acompanhamento continuará atuando, no Hugo e no Hutrin, nas ações das duas organizações sociais.

O Instituto Haver receberá do Governo Estadual R$ 20,5 milhões mensais para realizar a gestão do Hugo. Já o Instituto CEM terá R$ 2,2 milhões mensais para administrar o Hutrin. Os valores são os mesmos repassados, até então, ao Instituto Gerir. Os contratos com empresas terceirizadas, firmados pelo Instituto Gerir nas duas unidades hospitalares, poderão ser mantidos pelo Instituto Haver e pela CEM. As duas organizações sociais farão a análise e viabilidade técnica e econômica de tais contratos, assim como dos funcionários celetistas.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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