A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) definiu as Organizações Sociais em Saúde (OSS) que administrarão, em caráter emergencial, o Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Valdemiro da Cruz (Hugo) e o Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hutrin).
O Instituto Gerir, que administra as duas unidades, encerrará as suas atividades como gerenciadora, à meia-noite do dia 26 de novembro. Imediatamente, à zero hora do dia 27 de novembro, o Instituto Haver assumirá a gestão do Hugo e o Instituto CEM, a administração do Hutrin.
De acordo com a SES-GO não haverá descontinuidade de nenhum serviço e atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), no Hugo e no Hutrin. As duas organizações sociais foram contratadas para atuar por, no máximo, 180 dias, até que seja efetivado e concluído o processo de chamamento público para a gestão do Hugo e do Hutrin.
Elas foram selecionadas entre as organizações sociais que são atuantes ou que foram participantes dos processos de chamamento público da secretaria. A Comissão Especial de Fiscalização e Acompanhamento continuará atuando, no Hugo e no Hutrin, nas ações das duas organizações sociais.
O Instituto Haver receberá do Governo Estadual R$ 20,5 milhões mensais para realizar a gestão do Hugo. Já o Instituto CEM terá R$ 2,2 milhões mensais para administrar o Hutrin. Os valores são os mesmos repassados, até então, ao Instituto Gerir. Os contratos com empresas terceirizadas, firmados pelo Instituto Gerir nas duas unidades hospitalares, poderão ser mantidos pelo Instituto Haver e pela CEM. As duas organizações sociais farão a análise e viabilidade técnica e econômica de tais contratos, assim como dos funcionários celetistas.