SES define OSs para gestão do Hugo e do Hutrin

As superbactérias encontradas são do tipo acinetobacter e KPC, que são resistentes à maior parte dos antibióticos para tratamento

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) definiu as Organizações Sociais em Saúde (OSS) que administrarão, em caráter emergencial, o Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Valdemiro da Cruz (Hugo) e o Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hutrin).

O Instituto Gerir, que administra as duas unidades, encerrará as suas atividades como gerenciadora, à meia-noite do dia 26 de novembro. Imediatamente, à zero hora do dia 27 de novembro, o Instituto Haver assumirá a gestão do Hugo e o Instituto CEM, a administração do Hutrin.

De acordo com a SES-GO não haverá descontinuidade de nenhum serviço e atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), no Hugo e no Hutrin. As duas organizações sociais foram contratadas para atuar por, no máximo, 180 dias, até que seja efetivado e concluído o processo de chamamento público para a gestão do Hugo e do Hutrin.

Elas foram selecionadas entre as organizações sociais que são atuantes ou que foram participantes dos processos de chamamento público da secretaria. A Comissão Especial de Fiscalização e Acompanhamento continuará atuando, no Hugo e no Hutrin, nas ações das duas organizações sociais.

O Instituto Haver receberá do Governo Estadual R$ 20,5 milhões mensais para realizar a gestão do Hugo. Já o Instituto CEM terá R$ 2,2 milhões mensais para administrar o Hutrin. Os valores são os mesmos repassados, até então, ao Instituto Gerir. Os contratos com empresas terceirizadas, firmados pelo Instituto Gerir nas duas unidades hospitalares, poderão ser mantidos pelo Instituto Haver e pela CEM. As duas organizações sociais farão a análise e viabilidade técnica e econômica de tais contratos, assim como dos funcionários celetistas.

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Espírito Santo confirma a primeira morte no estado por febre Oropouche

O Espírito Santo confirmou a primeira morte por Oropouche no estado. A vítima, uma mulher de 61 anos de idade, moradora da cidade de Fundão, morreu em 28 de agosto. É a quarta morte pela doença no país este ano, somadas as duas na Bahia e outra fetal em Pernambuco. No ano, já são quase 11 mil casos confirmados. A maioria no Amazonas e no Espírito Santo, com pouco mais de 3 mil casos cada, seguidos de Rondônia, com 1.700.

Este ano, o Brasil vive um surto de febre Oropouche. O vírus é transmitido pelo inseto conhecido como mosquito-pólvora ou maruim. Os sintomas parecem com os da dengue e de outras arboviroses, como febre, dor de cabeça, dor muscular e articular. E aparecem entre 3 e 8 dias após a picada do inseto.

Nos primeiros sinais, é importante procurar uma unidade de saúde. O diagnóstico é feito por avaliação clínica, laboratorial e epidemiológica.

Ainda não há tratamento específico nem vacina disponível. Os medicamentos aliviam os sintomas, com o uso de analgésicos e de antitérmicos para controlar a febre.

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