SES distribui vacinas contra a Covid para crianças de 6 meses com comorbidades

Pfizer

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) recebeu, na última sexta-feira, 11, a primeira remessa dos imunizantes da Pfizer para crianças com seis meses ou mais, ou comorbidades. Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, alegou que o Estado iniciou a distribuição das doses contra a Covid-19 e cada município definirá o início da imunização pediátrica.

Amorim informou ainda que faltam vacinas para crianças de três a quatro anos – mesmo com toda a importância da vacinação para todas as idades sendo ressaltada nos últimos tempos, principalmente com o surgimento de novas subvariantes em Goiás.“Nós descartamos mais de 200 mil doses no final de setembro por baixa procura e, agora, a gente está com pedido feito pelo Ministério da Saúde pedindo aguardando a chegada dessas doses. Então, hoje, o estado está desabastecido com doses da Coronavac para crianças de 3 a 4 anos”, ressaltou em entrevista a CBN Goiânia.

A respeito da quantidade de internações por Covid-19, Flúvia afirmou que elas nunca deixaram de acontecer, porém com o aumento da positivação o número de internações consequentemente aumenta. Entretanto, segundo a superintendente, deve-se analisar a proporção  e consequência da mesma: “A gente tem que ver que proporção que é essa. É uma proporção muito grande como foi vista em 2021? Pelos dados que tem até o momento, essa subvariante não tem causado tanto impacto em formas graves da doença, mas a gente tem que monitorar”.

Amorim citou ainda, uma preocupação em relação ao aumento do número de casos da doença, visto que o fim de ano é marcado por muitas festas, principalmente com a Copa do Mundo – momento propício para grandes aglomerações.

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Desabamento de ponte TO-MA deixa 16 pessoas desaparecidas

Dois dias após o desabamento da ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) sobre o Rio Tocantins, uma força-tarefa composta por agentes dos dois estados e do governo federal continua as buscas por desaparecidos. O incidente ocorreu no domingo, 22. A Polícia Militar do Tocantins confirmou, até a manhã de terça-feira, 24, a morte de duas mulheres.

Uma das vítimas era uma residente de 25 anos de Aguiarnópolis, enquanto os dados da outra vítima ainda não foram divulgados. Além disso, um homem de 36 anos foi encontrado vivo e levado ao hospital de Estreito com uma fratura na perna. Atualmente, 12 adultos e três crianças permanecem desaparecidos.

Veículos envolvidos no acidente

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ao menos oito veículos caíram no rio: quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. A presença de veículos carregados com ácido sulfúrico e herbicidas complica as buscas, pois as autoridades aguardam os resultados de exames da água para determinar se é seguro iniciar os trabalhos de busca com mergulhadores.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que os caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Como precaução, o governo do Maranhão orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nas cidades banhadas pelo rio Tocantins até que se confirme se esses produtos se diluíram e não oferecem risco.

Condições da Ponte Juscelino Kubitschek

A Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada nos anos 1960, tinha 533 metros e já apresentava problemas conhecidos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou obras de reparos entre 2021 e 2023, mas a ponte necessitava de ‘obras de reabilitação’.

Em maio de 2024, um edital no valor de aproximadamente R$ 13 milhões foi lançado para a contratação de uma empresa especializada, mas a licitação fracassou. Um relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o Dnit sabia da situação precária da ponte desde 2019.

O professor de engenharia civil da Universidade Federal do Tocantins, Fabio Ribeiro, atribuiu o acidente a uma série de falhas. O Ministério Público do Tocantins aguarda a conclusão dos laudos técnicos para analisar possíveis providências.

O Dnit interditou o local e decretou situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a reconstrução da ponte, com um prazo estimado de 12 meses e um custo entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Durante uma coletiva de imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que mais de R$ 100 milhões serão destinados para a reconstrução imediata da ponte e que uma sindicância será instaurada para apurar responsabilidades.

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