SES-GO participa da Parada LGBT+ de Goiânia com foco na saúde

A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) marcou presença na Parada LGBT+ de Goiânia, realizada neste domingo (08/09), que este ano teve como tema “Melhor idade LGBT: respeite a minha história”. A concentração ocorreu na Praça Cívica, seguida por uma passeata pelas avenidas Araguaia, Paranaíba e Tocantins.
 
Durante o evento, as equipes de saúde distribuíram cerca de 30 mil preservativos, mais de 10 mil géis lubrificantes e 600 autotestes para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Além da distribuição de insumos, a ação promoveu a saúde e o bem-estar da população LGBT+ por meio de materiais informativos sobre a prevenção de ISTs, Aids, sífilis e hepatites virais.
 
A Parada LGBT+ de Goiânia, além de celebrar a diversidade, também se consolidou como um espaço de conscientização social. Diversas tendas abordaram temas relevantes para a comunidade LGBT+, como direitos humanos, cidadania, acessibilidade para pessoas com deficiência (PCD), meio ambiente e coleta seletiva. Um espaço kids garantiu a participação das crianças, tornando o evento ainda mais inclusivo.
 
A 29ª edição da Parada LGBT+ de Goiânia contou com diversas atrações musicais e celebrou a cultura e a luta por direitos da comunidade LGBT+. Diante do calor e da baixa umidade do ar, os organizadores e as equipes de saúde recomendaram cuidados especiais aos participantes, como: alimentação leve, uso de roupas frescas, hidratação adequada e aplicação de protetor solar.
 
Organizada pela Associação da Parada de Goiás, em colaboração com ONGs e ativistas, a Parada LGBT+ de Goiânia reforça a importância da união entre o poder público e a sociedade civil na promoção da saúde e dos direitos da população LGBT+. O evento, financiado pela Lei Paulo Gustavo do governo federal e operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, demonstra o compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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