SES Goiás não descarta retorno de uso obrigatório de máscaras

Em BH, uso de máscaras volta a ser obrigatório no transporte e em áreas da saúde

O uso de máscaras em locais fechados pode ser novamente obrigatório em Goiás se os dados sobre a Covid permanecerem em larga escalada. A informação foi repassada com exclusividade para a reportagem do Diário do Estado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Questionada sobre o assunto, a pasta não descartou a possibilidade.

“A SES avalia o cenário epidemiológico e o monitora sistematicamente para a tomada de decisões. O período mais frio e ainda, pessoas não-vacinadas ou com esquema vacinais incompletos  resultaram no aumento de casos  de Covid e Influenza, além de Síndromes Respiratórias Agudas Graves por outros agentes etiológicos”, respondeu a assessoria de imprensa.

O item de proteção individual se tornou facultativo em março. Em nota técnica publicada à época, a proteção facial continuou sendo recomendada para grávidas, idosos acima dos 60 anos, pessoas com comorbidades, sintomáticos respiratórios, além do uso em serviços de saúde e ambientes abertos ou fechados com aglomeração de pessoas com destaque para transporte coletivo e escolas.

Desde setembro do ano passado, vigora em Goiás um decreto de situação de emergência na saúde pública. Embora não inclua retorno de máscara e apresentação de passaporte vacinal, a medida permite a diminuição de burocracias em processos como a aquisição de medicamentos e insumos médicos sem licitação e a contratação de profissionais da saúde, por exemplo.

O aumento de casos de covid em todo o País está fazendo alguns estados tornarem a máscara novamente obrigatória em espaços coletivos fechados. Nas últimas semanas, São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro anunciaram o fim parcial da flexibilização

Confira em detalhes a nota técnica publicada em março clicando aqui.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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