Sesc abre matrículas para cursos culturais em Goiás

As unidades do Sesc Goiás estão com matrículas abertas dos cursos culturais do 2º semestre de 2018. O Núcleo Livre das Artes oferece cursos nas diversas modalidades de dança, música e artes cênicas para crianças, adolescentes, jovens e adultos, seja para iniciantes, para se aperfeiçoar ou simplesmente para aprender uma nova atividade.

As matrículas são realizadas presencialmente na unidade, e basta apresentar o cartão Sesc atualizado. Já para as turmas de dança, é necessário levar também atestado médico de aptidão física. O investimento é semestral: R$ 185 para trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, R$ 266 conveniados e R$ 552 para o público em geral. Confira a seguir datas, cursos e mais detalhes de cada unidade:

Sesc Anápolis
Cursos: Balé, Dança do ventre (a partir de 14 anos), Jazz Teatro, Violão e Canto
Informações: (62) 3902 6900
Endereço: Avenida Santos Dumont com Zeca Louza s/n – Bairro Jundiaí. Anápolis (GO)

Sesc Centro
Cursos: Balé, Fit Balé, Dança de Salão, Dança Contemporânea, Street Dance, Jazz, Teatro, Guitarra, Musicalização, Teclado e Violão
Matrículas abertas para trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo
Informações: (62) 3933 1700
Endereço: Rua 15, esquina com a Rua 19 – Centro. Goiânia (GO)

Sesc Itumbiara
Cursos: Violão Popular I, Violão Popular II, Viola Caipira I e Viola Caipira II
Informações: (64) 3430 5500
Endereço: Rua Severiano de Paula, Qd. 02 Lt. 17, Setor Bela Vista. Itumbiara (GO)

Sesc Jataí
Cursos: Balé e Violão
Informações: (64) 3605-0101
Endereço: Rua Deputado Costa Lima, nº 2.034, Santa Maria. Jataí (GO)

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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