Sesc Goiás abre vagas para curso pré-vestibular gratuito

O Sesc Goiás está com as inscrições abertas para o seu curso pré-vestibular, o Super Médio. São 30 vagas gratuitas para estudantes e egressos nas categorias trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo, seus dependentes, estudantes da rede pública da educação básica e demais estudantes na categoria Público em Geral, todos de baixa renda (cuja renda familiar seja de até três salários mínimos).
As vagas fazem parte do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG) do Sesc Goiás e o período de inscrição é do dia 12 a 21 de fevereiro de 2024.

Para se inscrever é necessário acessar, a partir do dia 12 de fevereiro, o site sescgo.com.br, clicar na aba “Credencial Sesc” e realizar seu login ou inscrição no Meu Sesc. A divulgação da 1ª chamada está prevista para o dia 23 de fevereiro no site.

O Super Médio é um programa de aprimoramento da aprendizagem visando os melhores resultados na realização dos exames regulares, olimpíadas, vestibulares, além das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), a partir do oferecimento de metodologias diferenciadas de aulas, mais focadas e mais interativas.

“Um dos pilares do Sesc é a Educação e as vagas disponibilizadas pelo PCG para o cursinho Super Médio é uma das formas de democratizar o saber, a partir do momento em que os alunos terão acesso ao ensino de qualidade oferecido pelo Sesc. Queremos que os alunos beneficiados pelas vagas gratuitas tenham chances reais de entrar numa boa faculdade”, afirma o diretor do Sesc Goiás, Leopoldo Veiga Jardim Filho.

As aulas para o curso pré-vestibular Super Médio serão ministradas presencialmente, no período vespertino, das 14h às 17h40, de segunda-feira à sexta-feira. As disciplinas que serão trabalhadas são: Física, Química, Biologia, Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e História.

O início das aulas está previsto para dia 11 de março de 2024, na unidade Senac Aparecida de Goiânia (Av. Maria Cardoso, Quadra 29, Lote 6/22, Jardim Luz), com duração total de 7 (sete) meses.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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