Sessão de fotos emocionante celebra primeiro réveillon de recém-nascidos em hospital de Fortaleza

Sessão de fotos registra primeiro réveillon de recém-nascidos internados em hospital de Fortaleza

Uma ação emocionante foi registrada no Hospital Geral Dr. César Cals em Fortaleza, onde gestantes, mães e equipes da unidade se uniram para vivenciar um momento especial. Um ensaio fotográfico capturou o primeiro réveillon dos bebês que estavam passando por cuidados intensivos, incluindo também gestantes que estavam em acompanhamento na unidade.

O fotógrafo Thiago Freitas, que trabalha no hospital, em conjunto com a equipe de enfermagem neonatal, realizou a sessão de fotos com o intuito de humanizar o cuidado com as famílias que necessitam de internação hospitalar. Essa ideia proporcionou momentos de leveza em meio a uma rotina que pode ser repleta de apreensão para os familiares.

Na Unidade de Cuidado Intermediário Canguru, foi montado um cenário de festa de ano novo para a sessão com os recém-nascidos. Esse espaço é dedicado aos bebês prematuros e de baixo peso, oferecendo cuidados intensivos e atenção especializada. Ao término do ensaio, as famílias recebem as fotos produzidas pelo fotógrafo, proporcionando um registro emocionante desse momento único.

A sessão de fotos não apenas celebrou a chegada de 2025, mas também contribuiu para a construção de uma narrativa positiva sobre a recuperação dos bebês, algo crucial para os pais, segundo Jane Kelli dos Santos, enfermeira neonatal da unidade. Mães que acompanhavam os bebês internados no hospital também participaram ativamente desse momento especial, demonstrando a importância desse registro.

O ensaio fotográfico também foi realizado na Casa da Gestante, espaço dentro do hospital destinado a gestantes em acompanhamento para monitorar gestações de risco. Mulheres como Andreia Guilherme e Luana Stefani puderam vivenciar esse momento único, trazendo sentimentos de gratidão e esperança para o novo ano que se iniciava. A sessão de fotos foi não apenas uma oportunidade de registrar o momento, mas também de proporcionar alívio e alegria para as famílias envolvidas.

Essa iniciativa destaca a importância da humanização e do apoio emocional no ambiente hospitalar, mostrando como a arte da fotografia pode ser uma ferramenta poderosa na construção de memórias e na promoção de bem-estar. O registro do primeiro réveillon dos recém-nascidos e gestantes em acompanhamento em Fortaleza é um exemplo inspirador de como a empatia e a criatividade podem transformar vidas e trazer luz a momentos desafiadores. Uma celebração de vida, esperança e amor.

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Médico psiquiatra em São Benedito é alvo de ação civil por recebimento indevido de mais de R$ 17 mil

O médico psiquiatra, que recebeu indevidamente mais de R$ 17 mil da prefeitura de São Benedito, no Ceará, está sendo alvo de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público. Segundo as investigações, o profissional não comparecia às consultas no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do município, prejudicando assim o atendimento aos pacientes com sofrimento mental grave. O Ministério Público requer na ação o afastamento do médico, bem como o ressarcimento do valor recebido de forma ilícita.

O psiquiatra em questão foi empossado em 2012 e deveria cumprir uma carga horária de 100 horas mensais, porém, conforme apurado, ele cumpria apenas 4 horas por semana, totalizando 16 horas por mês. As denúncias anônimas dos pacientes do Caps foram fundamentais para a descoberta da conduta ilícita do profissional de saúde. O Ministério Público considera que essa prática configurou enriquecimento ilícito, causando lesão ao erário municipal.

Além de pedir o afastamento cautelar do médico, o MP solicita também o bloqueio dos bens do servidor no valor correspondente ao prejuízo ao município de São Benedito, que inicialmente é de R$ 268.350,16. A omissão da prefeitura ao arquivar o Processo Administrativo Disciplinar instaurado contra o médico é apontada como grave pelo órgão ministerial, que busca ainda a suspensão do pagamento dos proventos pelo município.

Conforme a ação movida pela 1ª Promotoria de Justiça de São Benedito, a Prefeitura de São Benedito demonstrou descaso com o interesse público ao não adotar medidas efetivas para coibir a prática ilícita do servidor. O Ministério Público requer ainda que o servidor e o município sejam condenados a pagar danos morais coletivos ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos do Estado do Ceará, no valor mínimo de R$ 50 mil cada, como forma de compensar os prejuízos causados aos pacientes dos Caps.

Em meio a essas acusações e solicitações do Ministério Público, a Prefeitura de São Benedito não se pronunciou às tentativas de contato feitas pelo órgão de imprensa de forma independente, deixando a situação ainda mais tensa. Resta aguardar o desenrolar dos processos judiciais para que a justiça seja feita e os danos causados aos pacientes e ao erário municipal sejam reparados devidamente.

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