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Sessão sobre anistia fiscal termina em bate-boca entre vereadores; veja vídeo

Última atualização 05/07/2017 | 10:09

Os vereadores Clécio Alves (PMDB), Elias Vaz (PSB) e Jorge Kajuru (PRP) protagonizaram, em sessão nesta quarta-feira (07), um bate-boca na Câmara Municipal de Goiânia. O embate ocorreu durante debate do projeto que concede anistia fiscal, com mora e remissão de juros do IPTU, ITU e ISSQN.

A discussão começou por conta de uma publicação no Facebook. Kajuru usou as redes sociais para apontar, segundo sua concepção, quem era contra a concessão de anistia ou quem era favorável “por interesses do prefeito, outros interesses, ou pela própria consciência”. A manifestação causou revolta em Clécio Alves que fez longo discurso e reclamou da demora na tramitação do projeto.

“O senhor, por favor, retira isso se não vou tratar no conselho de ética para que se prove que eu sou bandido. Ali está se colocando que vereadores ganharam alguma coisa para votar a favor do projeto. Estão fazendo manobra de novo para retornar o projeto na Comissão de Justiça”, reclamou Clécio.

O projeto da anistia fiscal, de autoria da Prefeitura de Goiânia, tramita na casa desde fevereiro. Um pedido de vistas, apresentado pelos vereadores Lucas Kitão (PSL) e Dra Cristina (PSDB), foi acatado nesta quarta-feira (7), por 21 votos favoráveis e nove contrários.

Agora, os parlamentares têm dez dias para analisar o projeto. O objetivo é utilizar esse tempo para propor novas alterações na matéria.

Resposta

Após as reclamações de Clécio, o vereador Jorge Kajuru declarou ter sido mal interpretado pelos colegas.
“Esqueceram de ver a manchete abaixo. Vereadores que são a favor da anistia fiscal, ou a favor do prefeito, ou a outros interesses, e quem quiser acreditar, por suas consciências. Abaixo vem a pergunta, vereadores estão votando com as suas consciências, ponto de interrogação, ou seja, não afirmei”, argumentou.

Apesar disso, não há questões na publicação. Além de Kajuru, outros vereadores também criticaram a disposição das fotos no texto. Os colegas também condenaram a declaração de Clécio na Câmara sobre a manobra regimental seria sinônimo de “malandragem”, que se retratou em seguida.