Sétima morte por febre amarela é confirmada no estado de São Paulo

Subiu para sete o número de mortes por febre amarela no estado de São Paulo desde o início do ano, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Duas dessas mortes, de casos autóctones, ocorreram nos municípios de Batatais e Américo Brasiliense. Os demais cinco casos de morte são importados, ou seja, as infecções ocorreram fora do estado, todas em Minas Gerais.

As cinco mortes importadas foram de moradores de Santana do Parnaíba, Paulínia e três da capital paulista. Estão em investigação 13 pacientes com sintomas de febre amarela, sendo que cinco podem ser casos autóctones e oito, casos importados de Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Na semana passada, três pacientes tiveram diagnóstico confirmado para febre amarela, dois em Diadema. Um menino de 11 anos e um homem de 60 anos contraíram febre amarela em viagem a Minas Gerais, mas foram curados e receberam alta médica.

Em Ubatuba, um adolescente de 16 anos também recebeu alta e passa bem. Ele contraiu febre amarela ao viajar para Ladainha, Minas Gerais.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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