Última atualização 04/09/2024 | 15:03
A produção de veículos automotores, reboques e carrocerias impulsionou os resultados da indústria em julho, registrando um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho positivo, contudo, não foi suficiente para impedir a queda de 1,4% na produção industrial geral, após um crescimento expressivo de 4,3% em junho. Apesar do recuo, o setor automotivo se destaca como um dos motores da economia brasileira, conforme apontam os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O gerente da PIM, André Macedo, destaca o papel crucial dos automóveis para o resultado positivo do setor, com as autopeças também contribuindo, embora em menor escala. O desempenho negativo da indústria em julho, explica Macedo, é reflexo do crescimento intenso observado em junho, impulsionado pelo retorno das atividades de unidades produtivas impactadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul em maio.
As chuvas afetaram a produção de componentes, levando empresas como Scania e Volkswagen a adotarem férias coletivas. Macedo reconhece o impacto do avanço de junho nos números de julho, mas ressalta que a trajetória da indústria permanece ascendente, apesar das paralisações pontuais em algumas plantas industriais.
Em um cenário macroeconômico positivo, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024, superando as expectativas do mercado. A indústria e o setor de serviços foram os principais responsáveis por esse resultado, consolidando a posição do Brasil como a terceira maior economia entre os países do G20.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, celebrou o desempenho da economia brasileira, destacando o crescimento acima do esperado, a posição de destaque no G20 e a qualidade do crescimento impulsionado pela indústria e investimentos.
Confira o crescimento do PIB dos países do G20 no segundo trimestre de 2024:
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Indonésia: 3,8%;
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Índia: 1,9%;
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Brasil: 1,4%;
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Arábia Saudita: 1,4%;
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Japão: 0,8%;
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Estados Unidos: 0,7%:
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China: 0,7%;
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Reino Unido: 0,6%;
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Canadá: 0,5%;
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África do Sul: 0,4%;
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União Europeia: 0,3%;
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Itália: 0,2%;
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França: 0,2%;
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México: 0,2%;
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Turquia: 0,1%;
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Alemanha: -0,1%;
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Coreia do Sul: -0,2%