Setor de alimentação “rebola” para ajustar as contas ao repassar alta do gás

GÁS

A recente alteração da tarifação do do gás de cozinha assustou os empresários do setor de alimentação. Eles estão refazendo as contas e ajustando o orçamento para incluir mais um aumento nos insumos.  Em Goiás, a alta de até 23% estimada pelo pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) não deve ser repassada imediatamente aos consumidores.

 

“Infelizmente identificamos essa possibilidade de aumento. Alguns restaurantes que já estavam negociando descontos com seus fornecedores de gás vão ter que lidar com esse aumento de custo. No cenário atual pode causar impacto, mas o setor não tem repassado todo o aumento de preços de seus insumos para os seus produtos”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Goiás (Abrasel-GO), Danillo Ramos.

 

Ele destaca que a alta é lamentável porque o consumidor sentirá o impacto diretamente ou indiretamente nos bares, restaurantes ou lanchonetes do estado. A tentativa é de absorver a “novidade” o máximo possível reduzindo o lucro para manter o negócio ativo. É mais uma dificuldade para entidades do segmento, que foi bastante afetado com o isolamento social imposto durante a pandemia.

 

A empresária Alcione produz bolos em pequena e média escala no Portal dos Bolos. Ela não pretende cobrar a mais e integralmente dos clientes pelos produtos alimentícios. Todas as opções terão os valores mantidos. “Os produtos fazem parte de um contexto, então fazemos  o possível para não fazer uma passagem imediata ao valor do produto, mas quando não  é  possível  manter, repassamos gradativamente”, destaca. De acordo com a empreendedora, o bolo mais barato custa R$ 13. Ela não preferiu não projetar o preço com reajuste.

 

Desde 1º de maio, o ICMS tem tarifa unificada no Brasil. O  preço médio do gás de cozinha no Brasil era de R$ 107,56 em abril. O valor é formado pelo custo da distribuição e revenda (48,1% do valor total), ICMS (12,9%) e  a parcela da própria Petrobras (39%). O novo modelo terá como ICMS médio de R$ 16,43 em Goiás (antes era de R$ 14,23). Esses valores serão revisados a cada seis meses. Na prática, a alíquota do ICMS deixa de ser cobrada com base em um percentual definido pelos estados, passando para um valor fixo em reais por quantidade. 

 

Durante a pandemia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as inflações nos alimentos foram de 18,2% em 2020, 8,2% em 2021 e 5,8% em 2022. Neste ano, a projeção é de que a porcentagem seja de 3,65.%.  No entanto, fatores como a Guerra da Ucrânia, as chuvas torrenciais na maior parte do território brasileiro no verão, seca severa no Rio Grande do Sul e a desvalorização do real.

 

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Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

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