Seu Alberto, fundador da “Empada do Alberto” morre aos 81 anos, em Goiânia

Na tarde deste domingo,5, morreu Alberto Cavalcante de Sousa, conhecido como “seu Alberto”, aos 81 anos de idade. O fundador da famosa “Empada do Alberto”, em Goiânia, estava internado desde maio, por complicações de uma pneumonia.

Seu Alberto faleceu no Hospital Ruy Azeredo, na capital goiana, sendo que a morte foi confirmada às 14h30. Ele foi internado dia 28 de maio por conta da pneumonia e já havia sido diagnosticado com Covid-19 anteriormente.

No perfil oficial da Empada do Alberto, uma publicação homenageia o fundador. “A hora do descanso. Esta noite parte ao encontro de Alberto Cavalcante Junior, Julyana Cavalcante, Maria Hipólito e Amâncio Hipólito. O senhor conhecido como sr. Alberto. Conhecido por sua generosidade e carisma, um ser humano fantástico e assim sendo com algumas falhas, mas de grandes virtudes e qualidades. Pra muitos uma figura que leva as muitas recordações sejam elas do tempo da infância, colégio, faculdade, trabalho ou dos saudosos passeios em família, para outros o senhor que atendia e servia sempre com um grande sorriso e carinho. Hoje não sou só eu que perco um amigo, companheiro e mentor. Hoje Goiânia perde uma pessoa que amou essa cidade, que viveu a história dela junto com os seus personagens principais. Foram 75 anos de vivência no Mercado Central, alguns debaixo do balcão e na grande maioria servindo. Estou falando de: Alberto Cavalcante de Sousa, um pai esposo e avó maravilhoso a quem tenho muito orgulho e que levarei comigo por toda a vida. Descanse em paz junto aos seus e que Deus lhe acompanhe por toda a eternidade. Por de vós é o reino, o poder e a glória para todo o sempre junto ao nosso Senhor Jesus Cristo”, afirma o texto, assinado pelo filho de Seu Alberto, Amâncio Cavalcante.

O velório começa às 11h desta segunda-feira,6. O sepultamento está previsto para 14h, no cemitério Parque Memorial.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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