Seu Jorge é vítima de racismo no instagram

O cantor e ator carioca Seu Jorge foi vítima de racismo, em sua conta no instagram, neste fim de semana. Um internauta, identificado como ‘hduartescp’, o chamou de “preto de m****” durante uma transmissão ao vivo do músico. Em diálogo com outro usuário, o agressor ainda afirmou “o mundo está infestado de pretos”.

Seu Jorge respondeu as ofensas. “Esse cara aqui entrou na minha transmissão ao vivo pra destilar o seu veneno racismo contra minha pessoa me ofendendo de graça sem eu nunca tê-lo visto em toda minha vida! O que vcs acham que eu devo fazer a respeito desse assunto? Alguma sugestão? Só não vale o famoso deixar pra lá, pra não dizer depois que nós os negros somos paranoicos e cheios de mimimi!”, desabafou o artista.

Esta não é a primeira vez que Seu Jorge relata ser vítima de racismo. Na Itália, onde foi gravar a trilha sonora de um filme na década passada, o cantor revelou que numa loja de instrumentos musicais, depois de “vencer a desconfiança do vendedor, que o questionava e o olhava ‘diferente’”, foi ‘orientado’ a deixar o carrinho de bebê onde estava sua filha de pouco mais de um ano do lado de fora da loja. Depois do ocorrido, o cantor disse em entrevista que não voltará ao país novamente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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