Seu Jorge é vítima de racismo no instagram

O cantor e ator carioca Seu Jorge foi vítima de racismo, em sua conta no instagram, neste fim de semana. Um internauta, identificado como ‘hduartescp’, o chamou de “preto de m****” durante uma transmissão ao vivo do músico. Em diálogo com outro usuário, o agressor ainda afirmou “o mundo está infestado de pretos”.

Seu Jorge respondeu as ofensas. “Esse cara aqui entrou na minha transmissão ao vivo pra destilar o seu veneno racismo contra minha pessoa me ofendendo de graça sem eu nunca tê-lo visto em toda minha vida! O que vcs acham que eu devo fazer a respeito desse assunto? Alguma sugestão? Só não vale o famoso deixar pra lá, pra não dizer depois que nós os negros somos paranoicos e cheios de mimimi!”, desabafou o artista.

Esta não é a primeira vez que Seu Jorge relata ser vítima de racismo. Na Itália, onde foi gravar a trilha sonora de um filme na década passada, o cantor revelou que numa loja de instrumentos musicais, depois de “vencer a desconfiança do vendedor, que o questionava e o olhava ‘diferente’”, foi ‘orientado’ a deixar o carrinho de bebê onde estava sua filha de pouco mais de um ano do lado de fora da loja. Depois do ocorrido, o cantor disse em entrevista que não voltará ao país novamente.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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