Seu Jorge recorre e cartório registra filho como “Samba”

Seu Jorge recorre e cartório registra filho como “Samba”

O cantor Seu Jorge conseguiu autorização para registrar o filho como “Samba”. Ele e a namorada Karina Barbieri foram impedidos pelo oficial do cartório de fazer a vontade do casal. O profissional considerou que o nome poderia expor a criança a situações vexatórias ou bullying. Os advogados do famoso chegaram a ser acionados para tentar uma solução. O bebê nasceu no último fim de semana. 

 

De acordo com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), o artista alegou que a escolha do nome considerou a preservação de vínculos africanos e de restauração cultural com suas origens. “O estudo de caso mostrou a existência deste nome em outros países”, por isso o registro de nascimento foi lavrado. As outras filhas de Seu Jorge são chamadas Maria Aimée Jorge, Flor de Maria Jorge e Luz Bella Jorge.

 

A improcedência da apelação poderia justificar um processo judicial. Por lei, o oficial de cartório não pode registrar prenomes suscetíveis de expor as pessoas ao ridículo.”Quando os genitores não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso à decisão do juiz competente, independentemente da cobrança de quaisquer emolumentos”, consta no texto.

Ranking

Em Goiânia, a maioria das crianças nascidas entre 2021 e 2022 foram batizadas Miguel, Helena e Alice. A lista publicada pelo Portal da Transparência-Registro Civil mostra o ranking dos 50 nomes mais registrados nos cartórios da capital goiana. A tendência foi constatada nas estatísticas em nível estadual, que tiveram Miguel, Maria Alice e Helena como preferidos das famílias. No Brasil, o ranking foi ocupado por Miguel, Gael e Maria Alice, respectivamente. 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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