Seu Juca, fundador do modelo cooperativista no Sul goiano, morre aos 100 anos

Seu Juca, fundador do modelo cooperativista no Sul goiano, morre aos 100 anos

Foi enterrado no final da tarde desta segunda-feira, 5, em Piracanjuba, cidade a 93 quilômetros de Goiânia, o pioneiro José Martins Ferreira, o “seu Juca”. Ele havia completado 100 anos no dia 23 de março último. O vice-governador Daniel Vilela (MDB), de quem seu Juca era próximo, lamentou: “Ele foi uma pessoa muito especial. Ele sempre nutriu uma paixão e muito se dedicou ao partido, o MDB. Honramos sua memória, pedindo a Deus para que acolha e console familiares, amigos e admiradores”.

Ao longo de sua trajetória, seu Juca deixou um legado de sucesso à frente de iniciativas que mudaram a história de Piracanjuba. Fundou e presidiu a Cooperativa Agropecuária Mista de Piracanjuba (Coapil), foi presidente do Sindicato Rural de Piracanjuba e vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg).

Também ajudou a construir locais importantes para o desenvolvimento da cidade, como o Hospital São Vicente, o Parque de Exposições, a unidade local da Emater, a agência do Banco do Brasil, a sede da maçonaria e o Lar dos Idosos.

“Tinha o perfil conciliador, e era muito procurado e ouvido pelos nossos dirigentes partidários. Fica o nosso agradecimento pela sua história de vida, por toda sua colaboração que ele deu ao MDB e ao estado de Goiás”, acrescentou Daniel Vilela.

José Martins Ferreira nasceu em 1923, na Fazenda Cachoeira, zona rural de Piracanjuba. O apelido, Juca da Quita, tem origem cultural e familiar. Nessa época, nas cidades do interior, era comum que as crianças fossem identificadas pelo nome dos pais. Como sua mãe se chamava Quita, ficou desde pequeno conhecido por todos pelo carinhoso nome.

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MP denuncia 20 torcedores do Palmeiras por emboscada

Nesta quarta-feira, 18, o Ministério Público denunciou 20 integrantes da torcida organizada Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, que estariam envolvidas no ataque a dois ônibus de torcedores do Cruzeiro. A emboscada, como a Polícia Civil tem chamado o episódio, aconteceu no dia 27 de novembro na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo, e resultou na morte de um integrante da torcida Máfia Azul, do Cruzeiro.

A morte de José Vitor Miranda dos Santos, informou o Ministério Público, foi causada por traumatismo cranioencefálico, em decorrência de golpes desferidos com instrumento contundente.

De acordo com o Ministério Público, os torcedores que foram denunciados hoje assumiram “o risco de resultado homicida, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e de meio que possa resultar em perigo comum, e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima”. Por isso, os membros do Ministério Público solicitaram a prisão preventiva de todos os denunciados, argumentando que “soltos, os denunciados sem dúvida irão planejar novos delitos em face de torcedores do clube rival, colocando toda a sociedade em risco”.

O ataque ocorreu quando os torcedores mineiros retornavam para Belo Horizonte, após jogo contra o Athletico Paranaense, em Curitiba. Na ocasião, um dos ônibus com torcedores do Cruzeiro foi incendiado e, o outro, depredado. Além do torcedor que morreu, outros ficaram feridos. Segundo a polícia, barras de ferro, pedaços de madeira, fogos de artifício e rojões foram apreendidos no local.

Até agora, 15 pessoas suspeitas de envolvimento na emboscada já foram presas pela polícia.

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