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Seu Juca, fundador do modelo cooperativista no Sul goiano, morre aos 100 anos

Última atualização 06/06/2023 | 16:57

Foi enterrado no final da tarde desta segunda-feira, 5, em Piracanjuba, cidade a 93 quilômetros de Goiânia, o pioneiro José Martins Ferreira, o “seu Juca”. Ele havia completado 100 anos no dia 23 de março último. O vice-governador Daniel Vilela (MDB), de quem seu Juca era próximo, lamentou: “Ele foi uma pessoa muito especial. Ele sempre nutriu uma paixão e muito se dedicou ao partido, o MDB. Honramos sua memória, pedindo a Deus para que acolha e console familiares, amigos e admiradores”.

Ao longo de sua trajetória, seu Juca deixou um legado de sucesso à frente de iniciativas que mudaram a história de Piracanjuba. Fundou e presidiu a Cooperativa Agropecuária Mista de Piracanjuba (Coapil), foi presidente do Sindicato Rural de Piracanjuba e vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg).

Também ajudou a construir locais importantes para o desenvolvimento da cidade, como o Hospital São Vicente, o Parque de Exposições, a unidade local da Emater, a agência do Banco do Brasil, a sede da maçonaria e o Lar dos Idosos.

“Tinha o perfil conciliador, e era muito procurado e ouvido pelos nossos dirigentes partidários. Fica o nosso agradecimento pela sua história de vida, por toda sua colaboração que ele deu ao MDB e ao estado de Goiás”, acrescentou Daniel Vilela.

José Martins Ferreira nasceu em 1923, na Fazenda Cachoeira, zona rural de Piracanjuba. O apelido, Juca da Quita, tem origem cultural e familiar. Nessa época, nas cidades do interior, era comum que as crianças fossem identificadas pelo nome dos pais. Como sua mãe se chamava Quita, ficou desde pequeno conhecido por todos pelo carinhoso nome.