Última atualização 19/01/2024 | 10:44
Sair mais cedo do trabalho da sexta-feira pode ser um sonho para muita gente, mas já é realidade para muitas outras. Pesquisa feita pela Mercer Marsh Benefícios revela que 78% das 850 empresas pesquisadas adotam algum tipo de flexibilidade no trabalho. Entre essas flexibilidades, 13% oferecem a “Short Friday”, “sexta-feira curta”, em tradução livre.
Entre as empresas que já adotam esse modelo está a Bayer que, desde 2011, tem horário padrão da Short Friday que começa às 7h30 e vai até 13h30, podendo os funcionários entrarem até duas horas mais tarde, às 9h30, mas saindo também duas horas mais tarde. Entretanto, essas horas a menos na sexta são compensadas nos demais dias da semana.
A dona das marcas Outback e Abbraccio, Bloomin’ Brands, está entre as empresas que já têm a Short Friday desde 2015. Inicialmente, a empresa adotava apenas durante o verão, mas com o sucesso do modelo de trabalho, a sexta-feira mais curta foi adotada para o ano inteiro, podendo os funcionários trabalharem até às 14h.
Apesar de algumas adotarem o esquema de compensação, não é necessariamente uma regra nas empresas. A legislação brasileira admite a carga horária de trabalho de oito horas diárias ou 44 horas horas semanais, sendo permitida a compensação de horários e reduções de jornada, desde que haja acordo ou convenção coletiva.