Show sinfônico: Mateus Aleluia e a sinfonia afro na Bahia profunda

show-sinfonico3A-mateus-aleluia-e-a-sinfonia-afro-na-bahia-profunda

Mateus Aleluia é alma e raiz da sinfonia afro ‘Baía profunda’, apresentada sob a regência do maestro Ubiratan Marques. Com as presenças do bailarino Negrizu e dos cantores Carlinhos Brown e Margareth Menezes, o show passeia pela trajetória do integrante do grupo Tincoãs.

Mateus Aleluia é o centro do espetáculo sinfônico regido pelo maestro Ubiratan Marques e valorizado pela presença do bailarino Negrizu. O espetáculo foi realizado em 8 de novembro de 2025 na Concha Acústica do Teatro Castro Alves em Salvador, BA. A experiência foi classificada com ★ ★ ★ ★ 1/2.

“Estamos entre nós”, saudou Mateus Aleluia ao se reconhecer na plateia embevecida que superlotou a Concha Acústica do Teatro Castro Alves. O show em forma de concerto sinfônico selou a anunciação do projeto “Baía profunda”, concebido pelo artista após seu retorno ao Brasil em 2003, vindo de Angola.

Mateus Aleluia, Bira e Negrizu estavam entre os seus, o povo da Bahia preta. O concerto afro fluiu bem ao longo de duas horas, mesmo estando em um local em obras. A combinação de sopros, percussões e vocais foi exuberante durante os números orquestrais.

Seu Mateus, como é carinhosamente chamado, foi a alma e a raiz da sinfonia afro apresentada sob a batuta do maestro Ubiratan Marques, regente e mentor da Orquestra Afrosinfônica. A miscigenação presente na cultura brasileira foi destacada ao longo do show.

O espetáculo contou com momentos marcantes, como a apresentação de músicas dos álbuns solo de Mateus Aleluia. A presença de Carlinhos Brown e Margareth Menezes trouxe reconhecimento e celebração aos sucessos do grupo Os Tincoãs.

A conexão com a África foi ressaltada com a música “Maracatu do Congo”, que encerrou a sinfonia afro-baiana Baía profunda. A apresentação reforçou os laços do artista com Ubiratan Marques e promoveu uma verdadeira celebração da cultura afro-brasileira.

O colunista de DE viajou a Salvador (BA) para assistir a essa experiência única. Mateus Aleluia, aos 83 anos, já personifica uma entidade na cena cultural da Bahia, enquanto Negrizu encantou o público com sua dança e coreografias.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp