Sidônio diz que ações do governo precisam ser levados para a população
Publicitário assume a vaga deixada por Paulo Pimenta, que estava à frente da
Secom desde o começo do terceiro mandato de Lula
O publicitário Sidônio Palmeira foi empossado oficialmente como o novo ministro da Secretaria de Comunicação
Social (Secom) da Presidência da República, nesta terça-feira (14/1), em cerimônia no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A troca na Secom:
– Sidônio substitui Paulo Pimenta, que estava à frente da Secom desde o início do novo governo Lula.
– O chefe do Executivo identificou problemas na comunicação do governo federal e decidiu dar um novo rumo à pasta.
– Sidônio atuou na campanha eleitoral de Lula em 2022 e definiu que o momento é de “segundo tempo” na área.
Antes de assumir a Secom, o novo ministro já auxiliava o titular do Planalto de forma informal e participou, por exemplo, do discurso de Natal feito por Lula no fim de 2024.
No discurso de posse, Sidônio reconheceu as falhas na pasta. “Em apenas dois anos, o seu governo arrumou a casa, melhorou os indicadores econômicos de justiça social e da pobreza, fez renascer ministérios, associações de programas reais importantes, reduziu a mortalidade infantil e está retirando milhões de brasileiros e brasileiras do mapa da fome. O nosso país voltou a ser respeitado pelo mundo. Mas esse trabalho não está sendo percebido por parte da população. A informação não chega na ponta”.
“A mentira nos ambientes digitais, fomentada pela extrema-direita, cria uma cortina de fumaça na vida real, manipula pessoas inocentes e ameaça a humanidade. Esse movimento aprofunda o negacionismo, a xenofobia e as violências raciais e de gênero. Promove um revisionismo histórico sobre a região do charlatanismo sesmo-político, que promete prosperidade imediata e pavimenta a cultura do ódio, do cancelamento e do individualismo”, pontuou.
Sidônio já fez algumas mudanças na pasta e disse ter como foco transformar, principalmente, a parte digital da comunicação institucional.
“É importante também que na gestão não seja analógica, que ela comunique com as pessoas que estão sendo atendidas. Na área de saúde, é importante que comunique, numa parte de vacinação, por exemplo, que as pessoas saibam onde se vacinar e tudo”, falou na última semana ao ter o nome anunciado para o cargo.