Sikeira Jr. perde 37 patrocinadores após fala homofóbica

O apresentador Sikêra Jr. está enfrentando uma grande perda de patrocinadores após chamar homossexuais de “raça desgraçada” às vésperas do Dia do Orgulho LGBTQIA+. Segundo o perfil Sleeping Giants Brasil, que encabeça a campanha #DesmonetizaSikêra nas redes sociais, 37 marcas já deixaram de anunciar no “Alerta Nacional”. Marcas como Casas Bahia, TIM, MRV, Renault, Mercedes Benz, a plataforma de vídeos Kwai e o banco Caixa estão entre as empresas que se desvincularam do apresentador.

Para o especialista em conteúdo estratégico, Pedro Valério, a perda de anunciantes vem da a cobrança por posicionamento nas redes sociais. O especialista afirma “A perda desses anunciantes está diretamente relacionada à pressão popular feita nas redes sociais após esse caso do preconceito”,  que ainda reforça a relevância das redes sociais no combate ao preconceito.

“Com as redes sociais, uma grande diferença é que, agora, a gente tem um veículo de mídia na palma da nossa mão, o que não existia antes. Com esse poder, a gente consegue falar sobre preconceito, fazer conteúdos virais e dedicar um mês todo de conteúdos educacionais sobre a própria comunidade LGBTQIA+. Então, você consegue ter uma diversidade de ideias e uma conversa mais abrangente. O alcance das redes dá voz a quem não tinha antes”, diz Pedro Valério

Apesar de Sikeira Jr, ter se desculpado ao vivo ele diz que seu posicionamento continua o mesmo e reconhece que se excedeu, ” Errei, erro e vou errar, quantas vezes já repeti isso aqui? Sou humano… Você que se sentiu ofendido: lhe peço perdão. Extrapolei como nunca, revoltado com o que vi naquele comercial, e continuo contra, minha opinião continua a mesma. Mas você que se sentiu ofendido, o que eu posso dizer é que me perdoe” disse o apresentador em rede nacional.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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