Sikêra Junior e Rede TV podem pagar R$10 milhões após declaração homofóbica

O Ministério Público Federal ajuizou uma ação civil pública contra a Rede TV do Rio Grande do Sul! E o apresentador Sikêra Jr. por conta das declarações discriminatórias e preconceituosas contra LGBTQIA + no programa Alerta Nacional veiculado na emissora na sexta-feira (25). O apresentador foi criticar a propaganda que o fast food Burger King criou para o Dia do Orgulho LGBTQIA+, celebrado nesta segunda (28). O apresentador Sikêra Jr chamou gays de “raça desgraçada”. O apresentador disparou diversas criticas a propaganda, “A gente está calado, engolindo, engolindo essa raça desgraçada que quer que a gente aceite que a criança… deixe as crianças, rapaz!”, afirmou o apresentador.

A atividade do Burger King chamada “Como Explicar”, criada pela Agência David transmitida na Internet, mostrou filhos de casais do mesmo sexo contando sobre sua situação familiar. Sikêra Jr. é um agressor habitual e já expressou sua homofobia em outras ocasiões. O MPF juntamente com a  Associação  Nuances, Grupo Pela Livre Expressão Sexual, que atua na defesa dos direitos humanos da população LGBTQIA+. Na ação é pedido também que Rede TV! e Sikêra Jr, sejam condenados ao pagamento de 10 milhões de reais por danos morais coletivos, o dinheiro será destinado à  estruturação de centros de cidadania LGBTQIA+.

Além disso, a ação civil pública exige que todo o programa do Alerta Nacional, da sexta-feira (25), seja excluído do site e das redes sociais, e exige que a emissoras e Sikêra Jr publiquem a mensagem de retirada ao mesmo tempo, da mesma forma. Deve-se destacar na postagem que a condenação judicial foi proferida em autos, e que  a postagem seja mantida no site da empresa e do réu por pelo menos um ano. A Rede TV! informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem ciência da ação e que não comenta processos judiciais em andamento.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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