Simone Rodrigues dos Santos relata tragédia e busca por justiça após assassinato do filho por ex-marido em Itamarandiba

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Em recente entrevista, Simone Rodrigues dos Santos relatou a terrível experiência que viveu durante seus 27 anos de relacionamento com Geraldo Aparecido Alves Miranda. O casamento, marcado por agressões e controle, chegou ao fim há cerca de dois meses, o que desencadeou um desfecho trágico: o assassinato do filho do casal, Gabriel Santos Miranda, de apenas 9 anos, em Itamarandiba. Simone descreveu o ex-marido como agressivo não apenas com ela, mas também com os filhos, impedindo-a de sair de casa, de se comunicar livremente e até de visitar a própria mãe.

Com o término do relacionamento, Gabriel e uma das filhas do casal permaneceram morando com o pai na comunidade de Várzea de Santo Antônio. No entanto, segundo Simone, Geraldo passou a fazer ameaças para que ela reatasse o casamento, chegando ao extremo de utilizar o filho como chantagem emocional. Diante das manipulações e da violência psicológica que vinha sofrendo, Simone se viu presa a uma situação insustentável, cujo desfecho trágico parecia inevitável.

Em um fatídico encontro marcado pelo ex-marido para entregar Gabriel, Simone enfrentou momentos de terror. Geraldo, em um ato de extrema violência, agrediu sua mãe e tentou enforcá-la, conseguindo, por fim, sequestrar o próprio filho do carro. Foi por meio de uma chamada telefônica que Simone teve seu último contato com Gabriel, suspeitando que o pai tenha cometido o crime nesse mesmo dia. Desolada e indignada, ela descreveu a crueldade do ato e a falta de compaixão do responsável, classificando-o como um “monstro”.

A busca por Geraldo Aparecido Alves Miranda continua, com a polícia empenhada em localizá-lo na vasta área de mata da zona rural de Itamarandiba onde o corpo de Gabriel foi encontrado. Simone nutre a esperança de que a justiça seja feita e de que o suspeito seja encontrado, permitindo que sua família encontre a paz que lhe foi tirada de forma brutal. Finalmente, ela expressou a dor e a revolta por ter sido privada de seu filho de forma tão trágica, reforçando a necessidade de que atos como esses não fiquem impunes.

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