O Sindicato Intermunicipal dos Empregados no Comércio Hoteleiro de Goiás (Sechseg) pediu a penhora de mais R$ 1,2 milhão do patrimônio do Bahrem Marista Bar e Restaurante de Goiânia para pagamento de verbas trabalhistas.
Mesmo com decisão judicial, o estabelecimento se recusou a pagar os funcionários que entraram com uma ação coletiva contra a empresa em 2015 por descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho.
De acordo com o advogado do Sindicato, Henrique César, o Bahrem Marista não pagava os reflexos das gorjetas para os funcionários. “As gorjetas integram o salário e gera reflexos em algumas verbas trabalhistas, ou seja, a estimativa média deve ser utilizada como forma de cálculo para o 13º Salário, Férias + 1/3 constitucional, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e também das contribuições previdenciárias. Neste caso, o estabelecimento fazia os cálculos baseado apenas no salário base de cada trabalhador”, explica.
Mesmo com a decisão da justiça a favor dos trabalhadores, o Bahrem Marista não realizou o pagamento das indenizações trabalhistas. “O estabelecimento tem ciência do resultado da ação coletiva e ainda assim não realizou o pagamento. Para que seja efetuado o quanto antes, o Sindicato pediu a penhora de patrimônio para o cumprimento das obrigações trabalhistas”, conta o advogado.