Sindicato de trabalhadores pede indenização de 1,2 milhão de reais ao Bahrem Marista

Sindicato de trabalhadores pede indenização de 1,2 milhão de reais ao Bahrem Marista

O Sindicato Intermunicipal dos Empregados no Comércio Hoteleiro de Goiás (Sechseg) pediu a penhora de mais R$ 1,2 milhão do patrimônio do Bahrem Marista Bar e Restaurante de Goiânia para pagamento de verbas trabalhistas.
Mesmo com decisão judicial, o estabelecimento se recusou a pagar os funcionários que entraram com uma ação coletiva contra a empresa em 2015 por descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho.
De acordo com o advogado do Sindicato, Henrique César, o Bahrem Marista não pagava os reflexos das gorjetas para os funcionários. “As gorjetas integram o salário e gera reflexos em algumas verbas trabalhistas, ou seja, a estimativa média deve ser utilizada como forma de cálculo para o 13º Salário, Férias + 1/3 constitucional, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e também das contribuições previdenciárias. Neste caso, o estabelecimento fazia os cálculos baseado apenas no salário base de cada trabalhador”, explica.
Mesmo com a decisão da justiça a favor dos trabalhadores, o Bahrem Marista não realizou o pagamento das indenizações trabalhistas. “O estabelecimento tem ciência do resultado da ação coletiva e ainda assim não realizou o pagamento. Para que seja efetuado o quanto antes, o Sindicato pediu a penhora de patrimônio para o cumprimento das obrigações trabalhistas”, conta o advogado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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