O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo (Sated-SP) anunciou, nesta segunda-feira (8), que está intensificando a fiscalização no set de gravações do filme ‘Dark Horse’, que aborda a trajetória de Jair Bolsonaro. Essa decisão foi tomada depois que o sindicato recebeu queixas de atores e figurantes sobre as condições de trabalho durante as filmagens.
Conforme comunicado oficial do Sated-SP, relatos de ‘diversas situações preocupantes’ motivaram a atuação do sindicato, que enviou delegados sindicais para investigar as denúncias no local das filmagens. ‘Delegados sindicais fiscalizaram o set para dialogar com a equipe e a produção do filme, apresentando as denúncias e solicitando providências para garantir o cumprimento das regulamentações do Sated’, afirmou a entidade.
O filme ‘Dark Horse’ tem produção e roteiro assinados pelo deputado federal Mário Frias (PL-SP), que, até o momento, não se pronunciou sobre as reclamações. Com abordagem heroica, a obra descreverá Bolsonaro como um ‘vencedor improvável’ das eleições, incluindo seu passado militar e utilizando nome fictício para o autor do atentado de 2018.
Vazamentos das gravações revelam Jim Caviezel interpretando a cena da facada durante um evento de campanha em Juiz de Fora. Além disso, o elenco conta com nomes como Lynn Collins, Esai Morales e Felipe Folgosi, dando vida a um policial federal. Sob direção de Cyrus Nowrasteh, conhecido por trabalhos de teor religioso, ‘Dark Horse’ busca alcançar o público internacional e tem lançamento previsto para 2026.
O filme retrata a ascensão política de Bolsonaro, atualmente preso preventivamente desde 22 de abril. As filmagens continuam em andamento enquanto as investigações sindicais acerca das denúncias trabalhistas seguem em curso.




