Numa carta enviada ao primeiro-ministro, o STEPH apelou a que Luís Montenegro “reavalie esta eventual nomeação”, garantindo que a escolha do nome para a presidência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) seja “orientada pelos princípios da competência, da continuidade e do interesse público”. Contactado pela Lusa, Luís Cabral, médico especialista em medicina de urgência e de emergência, adiantou que “aguarda serenamente” o desenvolvimento do processo de nomeação, não pretendendo prestar declarações nesta fase. Segundo o sindicato, a nomeação de Luís Cabral para presidente do instituto, ainda não confirmada pelo Governo, é uma “decisão que pode representar um retrocesso no caminho de cooperação e modernização que vinha sendo trilhado”, colocando em causa o “espírito de confiança e estabilidade que tem sido cuidadosamente construído”.