Última atualização 13/09/2022 | 15:54
Sindicatos que defendem trabalhadores da saúde como enfermeiros, técnicos de enfermagem e parteiros em Goiás, organizam novas manifestações para protestar conta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de barrar a fixação do piso nacional.
A proposta fixa o piso salarial do enfermeiro em R$ 4.750. O documento estabelece ainda que técnicos em enfermagem devem receber 70% desse valor e parteiros pelo menos 50%.
Roberta Rios, presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Goiás (SIEG), disse que a partir desta terça-feira, 13, vários sindicatos que defendem os profissionais que seriam contemplados com o piso nacional organizam assembleias para deliberar sobre o assunto.
Segundo Roberta, não está descartada, inclusive, a realização de uma greve de enfermeiros e técnicos durante um dia da semana que vem.
“O SIEG tem uma assembleia na noite desta terça-feira, 13, para deliberar sobre o assunto. Na sexta-feira também temos um ato do nosso sindicato, junto com SindSaúde, Associação Brasileira de Enfermagem entre outras entidades para reforçar o nosso descontentamento”.
Ainda de acordo com Roberta, o indicativo, de fato, é acertar uma paralização desses profissionais para a próxima semana.
Motivação
A insatisfação acontece porque o ministro do STF Luís Roberto Barroso suspendeu no domingo,4, a lei que cria o piso nacional de enfermagem e deu prazo de 60 dias para que os estados, municípios e o Governo Federal informassem sobre os impactos que o texto pode trazer para a situação financeira, empregabilidade dos enfermeiros e a qualidade do serviço de saúde no Brasil.
Na última segunda-feira, 12, o plenário da Corte por 5 votos a favor e 2 contra a manutenção da decisão de Barroso. Mas a votação final dessa pauta deve acontecer somente na próxima sexta-feira,16.