Síndrome do Olho Seco cresce nessa época do ano

Síndrome do Olho Seco cresce nessa época do ano

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) publicou hoje alerta laranja para o Distrito Federal. A umidade relativa do ar está variando entre 20% e 12%, provocando desconforto nos olhos, boca, nariz e pele. Quem mais sofre são as pessoas alérgicas. Em mais da metade dos casos, a doença se manifesta nos olhos. A maior incidência é de Síndrome do Olho Seco, causada pelo ressecamento da região ocular.

A Síndrome do Olho Seco é caracterizada pela pouca ou má qualidade da lágrima, deixando a superfície dos olhos seca, facilitando o aparecimento de infecções e inflamações.

O oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugenio afirma que, um dos fatores para o crescimento de problemas oculares nessa época do ano é o aumento da poeira, em função da queda nas temperaturas e na umidade do ar.

“O tempo seco aumenta a concentração de poluentes no ar, um agravante para as alergias oculares. A redução da umidade do ar também diminui a lubrificação dos olhos”, explica o médico.

O tratamento para os casos leves é feito com colírios lubrificantes. Os casos mais graves são tratados com géis lubrificantes oftalmológicos. A melhor forma de se prevenir é lavar os olhos com soro fisiológico gelado quando sentir irritação, evitar coçar, e usar óculos de sol com lentes UVA e UVB.

Coçar os olhos é uma atitude quase que instantânea de quem está com a vista seca. Pode trazer problemas sérios. É importante beber bastante líquido e umidificar o ambiente, evitar fazer exercícios físicos nas horas mais quentes do dia, não se expor ao sol e usar hidratante na pele.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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