Sine Goiânia oferece 706 vagas em diversas áreas, nesta segunda-feira (11/04)

A plataforma do Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Goiânia oferece, nesta segunda-feira (11/04), 706 oportunidades de trabalho. Há vagas disponíveis para funções como atendente de mesa e telemarketing, servente de obras, frentista, dedetizador e auxiliar administrativo. A gestão do Sine é feita pela prefeitura da capital.

Os interessados devem comparecer à sede do Sine Municipal, localizada na Rua 1, no Centro, com documento pessoal, comprovante de endereço atualizado e carteira de trabalho.

Goiânia encerrou o ano de 2021 com a oferta de 35 mil novos postos de trabalho. O prefeito Rogério Cruz destaca o emprego “como importante ferramenta de inclusão social, uma vez que dá autonomia, dignidade e qualidade de vida, além de incrementar a produtividade e a geração de riqueza”.

Para o secretário de Governo, Michel Magul, os serviços do Sine Goiânia oferecem o suporte necessário para conectar o trabalhador a empresas que tenham vagas abertas. “Além do encaminhamento para as oportunidades, temos cursos gratuitos de qualificação profissional e possibilidade de solicitar a confecção da carteira de trabalho para quem não tem”, afirma.

Confira as vagas disponíveis nesta segunda-feira (11/04):

Açougueiro: 5
Administrador: 1
Ajudante de carga e descarga de mercadoria: 5
Ajudante de motorista: 1
Ajudante de obras: 1
Ajudante de serralheiro: 3
Analista de suporte técnico: 1
Aplicador de auto adesivo: 1
Arte-finalista: 2
Assistente de compras: 1
Assistente de engenharia (construção civil): 1
Atendente de farmácia (balconista): 1
Atendente de mesa: 10
Atendente de padaria: 1
Atendente de telemarketing: 503
Auxiliar administrativo: 13
Auxiliar de cobrança: 1
Auxiliar de cozinha: 2
Auxiliar de escritório: 1
Auxiliar de faturamento: 2
Auxiliar de limpeza: 2
Auxiliar de linha de produção: 3
Auxiliar de mecânico de autos: 3
Auxiliar de produção (confecção de roupas): 2
Auxiliar de torneiro mecânico: 1
Auxiliar financeiro: 1
Caldeireiro montador: 1
Caseiro: 1
Conferente de carga e descarga: 2
Costureiro (máquina na confecção em série): 1
Cozinheiro de restaurante: 4
Cozinheiro geral: 1
Dedetizador: 7
Eletricista auxiliar: 3
Eletricista de baixa-tensão: 1
Eletricista de instalações de veículos automotores: 1
Empregado doméstico nos serviços gerais: 1
Encarregado de expedição: 1
Engenheiro mecânico: 1
Enxugador de veículos: 1
Enxugador e acabador na lavagem de veículos: 1
Estoquista: 2
Farmacêutico: 1
Frentista: 3
Instalador de antenas de televisão: 2
Instalador de película solar (insulfilm): 1
Jardineiro: 1
Lavador de automóveis: 3

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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