Sinfônica Jovem de Goiás apresenta concerto Gala Lírica nesta quarta-feira, 21

A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás apresenta, nesta quarta-feira, 21, no palco do Teatro Escola Basileu França, em Goiânia, o concerto Gala Lírica, sob a regência do maestro Eliel Ferreira. O evento musical conta com a participação de diversos solistas, como a soprano Patrícia Mello, a mezzo-soprano Sara Veras, o tenor Hélenes Lopes e o barítono Jadson Álvares. A apresentação começa às 20 horas, com entrada gratuita.

A Gala Lírica se difere da ópera por não haver encenação. “Enquanto a ópera é produzida de modo mais teatral, com presença de diversas vozes e cuidado com a montagem de cenário, figurino e iluminação, a Gala Lírica traz trechos cantados, sem encenação. Nesse tipo de concerto, o foco está na apresentação de cantores que têm uma formação voltada para o canto lírico”, detalha o maestro.

O programa traz uma seleção de trechos conhecidos do repertório operístico como Carmen, La Traviata, Pagliacci, Guarany, entre outros. A apresentação contará ainda com a participação dos cantores em duetos e até o famoso quarteto da ópera Rigoletto, de Verdi, Bella figlia dell’amore.

Formação musical

A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, um projeto da Escola do Futuro do Estado de Goiás em Artes Basileu França, foi fundada em 2001 e tem se sustentado como um dos principais centros de formação de jovens músicos do Centro-Oeste. O objetivo principal é a formação de jovens músicos para atuar profissionalmente em orquestras do Brasil e do exterior, além de formação de plateia por meio da democratização do acesso à música orquestral.

A Orquestra tem ganhado espaço no cenário nacional, sendo considerada uma das melhores orquestras jovens do país. Além disso, tem colaborado na formação de vários profissionais e estudantes de música que hoje estão espalhados nos principais pontos culturais do Brasil e mundo afora. A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás também recebe o benefício da Bolsa Artista, programa criado pelo Governo Estadual para assegurar aos jovens o acesso à educação, cultura e inclusão social.

A Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França é uma instituição ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e, desde 2021, passou a ser gerida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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