Lembra dela? Sissi atua com futebol de base nos Estados Unidos e ainda sonha trabalhar na Seleção
Ex-jogadora conta um pouco da sua trajetória no futebol feminino e como está agora
Com Marta de volta, Arthur Elias convoca seleção feminina para amistosos contra o Japão
Cabelos castanhos raspados, camisa amarela ou azul larga e um dez no peito. Assim que Sisleide Lima do Amor, a Sissi, era vista quando representava a seleção brasileira em seus primeiros capítulos da história.
Depois de somar nos gramados, a brasileira ajuda o futebol feminino de outra maneira, como treinadora. A transição começou em 2004, quando Sissi ainda estava atuando nos gramados dos Estados Unidos.
– Tive a oportunidade de fazer parte de um junior collage como auxiliar. Ainda não estava preparada, pensava como jogadora, não falava inglês muito bem, mas resolvi tentar. Mas a comissão me ajudou para tentar fazer uma transição tranquila – contou Sissi ao ge.
Depois desse período como auxiliar, em que dividia função como jogadora, a brasileira recebeu o convite para se tornar treinadora. Sissi precisou correr atrás das licenças. Para que tudo isso acontecesse, ela resolveu se aposentar dos gramados, parando totalmente em 2009.
– Tudo aconteceu gradativamente. Chegou um período que eu já sabia que ia precisar parar, precisava construir minha nova identidade. Transformar a Sissi jogadora em treinadora.
A decisão da brasileira de mudar completou 16 anos. Em todo esse período, a técnica se estruturou da melhor maneira e em um local que valoriza o futebol feminino desde o início da categoria.
Atualmente, Sissi está como treinadora das categorias de base e diretora de base do Walnut Creek Surf, nos Estados Unidos.
– Hoje, tenho que colaborar com os treinadores, assistir treinos… é bem diferente. Trabalhamos o ano todo, é puxado, mas prazeroso – disse.