Site do Ministério da Saúde sai do ar após suposto ataque hacker

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Site do Ministério da Saúde sai do ar após suposto ataque hacker

O site do Ministério da Saúde saiu do ar na madrugada desta sexta-feira (10) após um suposto ataque hacker. Ao tentar acessar o site, os usuários encontraram um recardo afirmando que os dados do sistema haviam sido copiados e excluídos e que estavam na mão do grupo invasor.

“Nos contate caso queiram o retorno dos dados”, diz a mensagem.

A mensagem desapareceu minutos depois, mas o site continuou fora do ar. A plataforma Conecte SUS, que fornece o certificado nacional de vacinação, também saiu do ar. O Ministério da Saúde não comentou sobre o problema.

Nas redes sociais, pessoas que conseguiram acessar o aplicativo relataram o sumiço das informações sobre a vacinação contra a Covid-19. Há também a dificuldade para fazer login e utilizar outras funções.

O tipo de ataque seria um ”ransomware”, que criptografa os dados e impede que eles sejam acessados. Normalmente, neste tipo de ataque, os criminosos costumam a pedir uma recompensa para devolver os dados.

Pressão contra o governo federal

O problema aconteceu em um período de pressão contra o governo federal pelo controle mais rígido das fronteiras, após a descoberta da variante ômicron do coronavírus. No entanto, o governo decidiu exigir apenas uma quarentena de cinco dias para viajantes que entrarem no Brasil. A regra passa a valer neste sábado (11).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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