Um sitiante de 52 anos foi multado nesta quinta-feira (26) em R$ 8,8 mil por pastorear bois em Área de Preservação Permanente (APP) e degradá-la em Paulicéia (SP). A Polícia Militar Ambiental foi acionada após uma denúncia, porém não encontrou nenhum animal no local. No entanto, os agentes identificaram rastros de animais na APP e no reflorestamento, onde haviam danos causados pelo pastoreio e pela construção de cercas precárias amarradas nas árvores.
O responsável pelos bois informou que possuía cerca de 20 vacas leiteiras e, devido à falta de pasto em seu sítio, as levava para o ‘varjão’ da fazenda. Diante das irregularidades constatadas, foram elaborados dois Autos de Infração Ambiental contra o homem. Um no valor de R$ 4.290 por danificar 0,78 hectares de vegetação nativa em estágio inicial e outro no valor de R$ 4.6 mil por danificar 0,92 hectares de vegetação secundária em estágio pioneiro em APP, sem autorização do órgão competente.
Segundo a Polícia Ambiental, a ocorrência será encaminhada por meio de ofício à Delegacia de Polícia Civil e o indivíduo responsável responderá criminalmente. Essas práticas de degradação ambiental em Áreas de Preservação Permanente são consideradas infrações graves e passíveis de punições severas. É fundamental que os proprietários rurais estejam cientes das legislações ambientais e ajam de forma responsável em relação ao meio ambiente.
As ações da Polícia Ambiental visam garantir a conservação da biodiversidade e a preservação dos recursos naturais. O pastoreio irregular de gado em áreas protegidas compromete não apenas a vegetação, mas também a fauna local. Portanto, é essencial que haja uma conscientização por parte dos criadores de animais para que evitem práticas que possam resultar em danos ambientais significativos.
Denúncias relacionadas à degradação de áreas de preservação podem ser feitas às autoridades competentes, contribuindo para a fiscalização e proteção do meio ambiente. A participação da sociedade é fundamental para coibir atividades ilegais que afetam negativamente ecossistemas frágeis. A multa aplicada ao sitiante em Paulicéia serve como alerta para a importância de respeitar as normas de conservação ambiental e agir de acordo com princípios de sustentabilidade.