“Situationship”: conheça um novo tipo de relacionamento popular entre a geração Z

Conheça o tipo de relacionamento “situationship”, termo popular entre a geração Z

Os relacionamentos amorosos tem se ampliado com novos termos nos últimos anos, sendo um deles o “situationship”. Este termo descreve um tipo de envolvimento romântico caracterizado pela falta de definições claras ou compromissos definidos, embora envolva intimidade emocional, convivência e, aspectos físicos e sexuais.

O termo tornou-se popular especialmente entre a geração Z, composta por aqueles nascidos entre 1995 e 2010, e pode ser interpretado como “estar em uma situação”. Neste contexto, os parceiros não costumam estabelecer limites claros ou categorizar o relacionamento. No entanto, isso pode gerar incerteza, ansiedade e confusão em relação ao futuro da conexão entre eles.

O “situationship” não é rigidamente definida e pode variar significativamente de pessoa para pessoa. Na essência dele, trata-se de um vínculo emocional ou sexual sem os rótulos convencionais de um compromisso formal. Alguém pode entrar nesse tipo de dinâmica por opção ou por falta de comunicação sobre as expectativas e desejos de ambos os parceiros. 

Vale ressaltar que a “situationship” se distingue do termo “ficantes” ou de encontros sexuais casuais, já que pode envolver sentimentos profundos e intimidade emocional, ao passo que o “ficar” muitas vezes se limita apenas ao aspecto sexual, sem necessariamente envolver interações emocionais fora desse contexto.

Embora possa ocorrer em qualquer faixa etária, é mais comum entre jovens adultos, onde a maturidade emocional e mental ainda está em desenvolvimento. As pessoas podem optar por uma “situationship” por conveniência, circunstâncias temporárias ou por falta de clareza em relação às suas próprias necessidades emocionais.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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