Os relacionamentos amorosos tem se ampliado com novos termos nos últimos anos, sendo um deles o “situationship”. Este termo descreve um tipo de envolvimento romântico caracterizado pela falta de definições claras ou compromissos definidos, embora envolva intimidade emocional, convivência e, aspectos físicos e sexuais.
O termo tornou-se popular especialmente entre a geração Z, composta por aqueles nascidos entre 1995 e 2010, e pode ser interpretado como “estar em uma situação”. Neste contexto, os parceiros não costumam estabelecer limites claros ou categorizar o relacionamento. No entanto, isso pode gerar incerteza, ansiedade e confusão em relação ao futuro da conexão entre eles.
O “situationship” não é rigidamente definida e pode variar significativamente de pessoa para pessoa. Na essência dele, trata-se de um vínculo emocional ou sexual sem os rótulos convencionais de um compromisso formal. Alguém pode entrar nesse tipo de dinâmica por opção ou por falta de comunicação sobre as expectativas e desejos de ambos os parceiros.
Vale ressaltar que a “situationship” se distingue do termo “ficantes” ou de encontros sexuais casuais, já que pode envolver sentimentos profundos e intimidade emocional, ao passo que o “ficar” muitas vezes se limita apenas ao aspecto sexual, sem necessariamente envolver interações emocionais fora desse contexto.
Embora possa ocorrer em qualquer faixa etária, é mais comum entre jovens adultos, onde a maturidade emocional e mental ainda está em desenvolvimento. As pessoas podem optar por uma “situationship” por conveniência, circunstâncias temporárias ou por falta de clareza em relação às suas próprias necessidades emocionais.